Dilma discursa, e o país vaia... Uma fala sobre o nada!
PT PERDE TAMBÉM A GUERRA VIRTUAL – Pois é, petralhas! Tirando os milhões que protestam, o resto, de fato, é silêncio!!!
Assim que as vaias ecoaram Brasil afora, os petralhas foram para as redes sociais para dizer que… não tinham ouvido nada; que, em sua cidade, reinava o silêncio. Foram adiante: começaram a atacar os que protestavam, associando-os a ricos e privilegiados — “coxinhas!”, vociferavam. Como a gente sabe, aqueles patriotas que roubavam a Petrobras estavam apenas dividindo renda, certo? Aqueles, sim, são socialistas de respeito. Que gente chulé! Mas, ora vejam!, perderam a batalha mais uma vez.
É, meus caros! A Internet já foi um ambiente mais inóspito para não-petistas. Sei bem o que falo. Lembro o quanto apanhava quando era um dos poucos que enfrentavam o que parecia ser uma maioria esmagadora. Sim, eu sei: ainda sou alvo frequente de petralhas e fascistoides. Em dezembro de 2012, o Datafolha publicou uma pesquisa segundo a qual 83% dos brasileiros consideravam o governo Lula “ótimo ou bom”; 13% diziam ser regular, e só 4% — isto mesmo: QUATRO POR CENTO — o avaliavam como “ruim ou péssimo”.
Um desses blogueiros sujos, financiado com capilé estatal, escreveu, acreditem!, que aqueles 4% deveriam ser “leitores do Reinaldo Azevedo”. Achou pouco: sugeriu que a imprensa fosse atrás deles para tentar saber, afinal de contas, quem eram. Sim, o homem considerava um exotismo alguém não gostar do governo. Seu texto sugeria que eram pessoas de algum modo doentes… Para eles, opor-se ao governo é matéria que merece trato psiquiátrico e internação.
Eram tempos bem mais difíceis. É um pouco mais tranquilo não endossar a cartilha do petismo quando há muitos outros milhões que não endossam também. Hoje, é bem provável que eu já faça parte de uma maioria.
Os companheiros já tinham perdido a guerra na rede no dia 20, quando a presidente concedeu aquela entrevista desastrada e desastrosa e acusou FHC pelos descalabros da Petrobras. Sua fala foi ridicularizada em centenas de memes. Os que saíam em defesa de Dilma eram bem poucos.
Neste domingo, depois do panelaço, a militância virtual foi à luta para tentar ridicularizar os que protestavam, para negar o que milhões viam e ouviam, para tentar pespegar-lhes a pecha de radicais de salão. Os mais afoitos, claro!, como de hábito, propunham briga de rua, mais ou menos nos moldes daqueles trogloditas que atacaram a população em frente à sede da Associação Brasileira de Imprensa, no dia 24 de fevereiro. Nesse dia, Lula conclamou João Pedro Stedile a botar seu “exército” na rua.
Pois é… O petismo comete mais um erro, dá mais um tiro no pé, faz mais uma bobagem. Não adianta fazer as vezes dos três macaquinhos: o que não vê, o que não fala e o que não ouve.
No mais, dizer o quê? Exceção feita aos milhões de descontentes, o resto, de fato, é silêncio.
Por Reinaldo Azevedo
Dilma discursa, e o país vaia. A mulher “dura” deveria pôr na rua todos os “homens meigos” e incompetentes que não a impediram de fazer mais uma bobagem. Ou: Uma fala sobre o nada
Se eu fosse dar um conselho de amigo à presidente Dilma Rousseff, seria este: “Governanta, chame todos os seus auxiliares que concordaram com a forma, o tom, o conteúdo e os alvos de seu pronunciamento deste domingo, dia 8 de março, e ponha-os na rua. Sem Exceção. De A a T, de Aloizio Mercadante a Thomas Traumann. Como perguntaria um pastor de Virgílio, “Quae te dementia, cepit, Dilma?” Que tipo de maluquice passou pela cabeça da presidente uma semana antes dos protestos que estão sendo programados país afora?
Nas redes sociais, havia, sim, um chamamento discreto para um panelaço na hora em que a presidente fizesse a sua suposta homenagem às mulheres — é “suposta” porque a petista usou o Dia Internacional da Mulher como mero pretexto. Bastou que a governanta viesse com aquele vocativo espontâneo de sempre — “Meus queridos brasileiros (…) —, e uma vaia estrepitosa uniu a cidade de São Paulo como raramente se viu. Abaixo, há um vídeo que me foi enviado pela leitora Andréia, também ouvinte da Jovem Pan. É do bairro de Perdizes. Há centenas de outros nas redes. Houve protestos em pelo menos 12 capitais: São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, Curitiba, Porto Alegre, Goiânia, Belém, Recife, Maceió e Fortaleza.
Quem já estava disposto a vaiar e a bater panela não deve ter prestado muita atenção ao que disse Dilma, não é? A íntegra do discurso está .Só por isso, creio, os protestos não foram ainda mais contundentes. Os petistas com um todo, e Dilma Rousseff em particular, perderam a noção da realidade; perderam a leitura da política; perderam o pulso da população. E fazem, então, bobagens em penca até segundo aquele que deveria ser o seu ponto de vista.
É possível que a “Lista de Janot”, arrematada com o “nada consta contra a presidente”, de Teori Zavascki, tivesse até dado uma refreada nos ânimos. Os dois eventos não foram propriamente mobilizadores. Ora, sendo assim, com a popularidade em queda livre, cumpria a Dilma ser o mais discreta que conseguisse. Que fizesse uma fala curta em homenagem às mulheres, vá lá; que anunciasse o agravamento da pena para o chamado “feminicídio” (debate o mérito outra hora), ok. Que aproveitasse a deixa para lamentar a corrupção na Petrobras, seria aceitável também. Mas o que foi aquilo???
A íntegra de sua fala está disponível neste blog. Dilma já largou mal sugerindo que os descontentes estão mal informados. A imprensa foi o seu primeiro alvo. Segundo a presidente, “os noticiários são úteis, mas nem sempre são suficientes”. “Muitas vezes — disse a gênia — até nos confundem mais do que nos esclarecem.” Entendi. Não é de hoje que os petistas consideram que a falta de informação é útil a seu projeto de poder. Isso explica a sua disposição para controlar e censurar a imprensa.
Com a compulsão de sempre para a mistificação, disse a governanta: “Pela primeira vez na história, o Brasil, ao enfrentar uma crise econômica internacional, não sofreu uma quebra financeira e cambial.” Bem, trata-se apenas de uma mentira. Instruída sabe-se lá por quais feiticeiros, incorporou o conceito de que governo e sociedade são polos necessariamente opostos. O primeiro teria já pagado o pato da crise; agora, teria chegado a vez do povo. Leiam isto: “Na tentativa correta de defender a população, o governo absorveu, até o ano passado, todos os efeitos negativos da crise. Ou seja: usou o seu orçamento para proteger integralmente o crescimento, o emprego e a renda das pessoas. (…) Absorvemos a carga negativa até onde podíamos e, agora, temos que dividir parte deste esforço com todos os setores da sociedade.”
Nessa fala, “sociedade” e “governo” têm matrizes distintas e interesses específicos, que podem, eventualmente, entrar em contradição e se opor. Ainda que Dilma fosse uma ultraliberal, em vez de uma esquerdista atrapalhada, a fala estaria errada.
A presidente se referiu, sim, às tais medidas amargas que, segundo ela, seriam implementadas pelo tucano Aécio Neves caso vencesse a eleição. Afirmou: “Foi por isso, que começamos cortando os gastos do governo, sem afetar fortemente os investimentos prioritários e os programas sociais. Revisamos certas distorções em alguns benefícios, preservando os direitos sagrados dos trabalhadores. E estamos implantando medidas que reduzem, parcialmente, os subsídios no crédito e também as desonerações nos impostos, dentro de limites suportáveis pelo setor produtivo.” Sei. Há pouco mais de quatro meses, essa mesma senhora fazia uma campanha eleitoral só com amanhãs sorridentes. Sabíamos, ela também, que um estelionato estava em curso.
Dilma, já escrevi isso aqui outro dia e reitero, é hoje a principal propagandista do protesto do dia 15. Mais de uma vez ela já se definiu como uma “mulher dura, cercada de homens meigos”. Bem, está na hora de seus meigos estudarem um pouco de política. Hoje, ela só é uma mulher em apuros, cercada de homens incompetentes.
Por Reinaldo Azevedo
OPERAÇÃO LAVA-DILMA – Planalto ajudou a “pensar” a Lista de Janot. Zavascki carimba o “nada consta contra a presidente”. Cunha e Renan reagem. Ou ainda — Silvio Santos pergunta sobre a relação Janot-Cardozo: “É namoro ou amizade?” A plateia decide
A peça produzida pelo Ministério Público Federal, sob o comando de Rodrigo Janot, tinha um objetivo, digamos, central: a declaração de que nada há contra a presidente Dilma Rousseff. Isso, não foi o próprio procurador quem disse. NaPetição 5.263, aquela em que remete o caso de Antonio Palocci para a Justiça Federal de Curitiba, ele se limita a lembrar que a presidente não pode, no exercício do cargo, ser responsabilizada por atos anteriores à sua investidura. Mas parecia pouco.
Coube a Teori Zavascki, relator do petrolão no Supremo, bater o martelo: a presidente está livre de qualquer investigação não apenas por um impedimento legal, mas porque nada haveria contra ela. E ponto. José Eduardo Cardozo, o indignado, se encarregou de chamar atenção para a declaração na mesma entrevista em que voltou a negar que o governo tenha tido qualquer interferência na lista. É bem verdade que a Folha noticia mais um encontro secreto entre Rodrigo Janot e Cardozo — este na Argentina. Como num antigo programa de Silvio Santos, a plateia decide se é namoro ou só amizade.
Eu não me canso de revisitar aquela fantástica lista apresentada por Janot. A primeira piada que me vem à mente é a seguinte: “Com tanto pepista lá, cadê Paulo Maluf???”. Ninguém tratava da Petrobras com “Doutor Paulo”? Quanta injustiça! Mas sigamos. Então era mesmo o PP que comandava a festa, né? É bem verdade que essa lista nasce principalmente das delações de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef e que outros pedidos de inquérito podem chegar ao Supremo. Mas não contem com uma ampliação substancial, não.
Os petralhas, que já estavam quase se convencendo de que seu partido era mesmo o mais corrupto da Terra, agora podem se acalmar: talvez seja apenas o terceiro mais corrupto, perdendo feio para o PP, esta potência que manda na República, e para o PMDB, o que prova, gente, mais uma vez!, que petistas são bonzinhos por natureza; as más companhias é que os tiram do rumo.
Voltem à lista. Aquela penca de pepistas lá citados é irrelevante porque pepistas são irrelevantes. Ponto. No PT, Gleisi Hoffmann e Humberto Costa têm alguma importância — ele é líder da bancada no Senado —, mas ninguém ateará fogo às vestes pela dupla. Já o caso do PMDB… Pois é: Janot encontrou, até agora, apenas sete peemedebistas que estariam enrolados no caso: um é presidente da Câmara, e o outro, do Senado. O PT comanda a República há 12 anos, aparelha até batizado e velório, e o petista mais graduado a ser investigado, por enquanto, é… Humberto Costa!
No Twitter, Eduardo Cunha reagiu: “Sabemos exatamente o jogo político que aconteceu. O procurador agiu como aparelha visando a imputação política de indícios como se todos fossem partícipes da mesma lama. É lamentável ver o procurador, talvez para merecer sua recondução, se prestar a esse papel”.
“Dilma p… da vida”
Na Folha, lê-se a seguinte declaração do presidente do Senado: “Ela [Dilma] só soube que o Aécio estava fora na noite de terça, quando o Janot entregou os nomes para o Supremo. Ficou p… da vida”.
Destrincho a fala para vocês. O que Renan está afirmando é que Dilma havia sido informada, e muito bem informada, de que o presidente do PSDB estava na lista. E, como já escrevi aqui, até terça à tarde, estava mesmo, ainda que a inclusão do seu nome conseguisse ser mais ridícula do que a de Antonio Anastasia. Como vocês leram neste blog, parlamentares da base governista que circulavam entre os palacianos ouviam a garantia de que o senador mineiro estava na dita-cuja. E por que foi retirado? Porque, nesse particular, fazer a vontade do Planalto correspondia a desmoralizar o Ministério Público. E houve, sim, até dedo em riste!
Convenham: o que se tem até aqui da “Operação Lava-Dilma” já é uma enormidade, não? Reparem, meus caros: até agora, o petrolão não tem um centro político. Até agora, neste Oscar de Roteiro Adaptado, empresários maus e cúpidos se reúnem para subornar servidores pervertidos, que repassavam (depois de tirar o seu) o dinheiro para um bando de parlamentares, a maioria do…PP!!!
Você já está cansado da imagem da pizza? Que tal, então, “O pastelão do Doutor Janot”. Se fosse um filme, Cardozo poderia ser o roteirista, e Dilma, a diretora.
Há milhares de versões por aí. Sugiro que vocês fiquem com os fatos.
Por Reinaldo Azevedo
A conversa mole sobre a investigação da campanha de Dilma em 2010: como enganar trouxas e influenciar pessoas. Por que não se investiga 2014?
As pessoas têm todo o direito de se enganar e de se deixar enganar por espertos, idiotas ou pilantras. É da vida. Venham cá: quem está disposto a apurar irregularidades na campanha eleitoral de Dilma Rousseff manda investigar a atuação de Antonio Palocci em 2010??? Ora… Não que o rapaz não possa ter cometido uma penca de lambanças. No seu caso, parece haver mais do que um método; parece haver algo parecido com uma compulsão também. Que tudo seja posto em pratos limpos, né? Mas por que não mandar apurar o que se fez em 2014?
A petição que diz respeito a Palocci, a 5.263, chega a ser cômica. Tem apenas oito páginas. Duas delas são dedicadas a explicar por que a presidente da República não pode ser investigada, na vigência de seu mandato, por atos estranhos aos exercício do cargo.
Assim, se Palocci cometeu alguma irregularidade para eleger Dilma Rousseff, conforme está na petição, ela não pode ser responsabilizada porque, afinal, não era presidente então. Como, agora, ela é, a coisa fica em suspenso até que deixe o cargo. ISSO ESTÁ NA CONSTITUIÇÃO? ESTÁ!!! O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTÁ MENTINDO? RESPOSTA: NÃO!!!
Mas por que não se investigam, então, as doações de 2014, quando Dilma já era presidente? Parece que o empreiteiro Ricardo Pessoa tem o que dizer a respeito. Até porque, amiguinhos, a menos que se operem alguns milagres na produção de provas, a chance de Palocci escapar com os pés nas costas é enorme. Por que digo isso?
Paulo Roberto Costa diz, em um dos depoimentos, que Palocci pediu R$ 2 milhões para a campanha de Dilma em 2010. Leiam:
Como se nota, o encarregado de liberar a grana, segundo o depoimento, era Alberto Youssef. Só que o doleiro, que já confessou coisa bem mais cabeluda, nega que isso tenha acontecido, como se verifica abaixo.
Palocci não tem por que ficar muito tenso, podem acreditar, mesmo com os autos sendo enviados à 13ª Vara Federal de Curitiba. A menos que tenha assinado algum recibo, o que não costuma acontecer nessa área…
Pedir a investigação desse caso é só um a forma de simular rigor, dando a entender que tudo está sendo investigado no limite do possível, doa a quem doer — desde, claro!, que não doa na presidente da República. Mas note, leitor: você tem todo o direito de se deixar enganar.
Por Reinaldo Azevedo
Um escândalo sem o Poder Executivo! Que bom, né, gente?
Deixem-me corrigir um número para reforçar a substância do que escrevi: não são apenas dois ex-membros do Poder Executivo que estão na lista, mas cinco: além dos ex-ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Edison Lobão (Minas e Energia), há também Antonio Palocci (Casa Civil), Aguinaldo Ribeiro e Mário Negromonte — ex-ministros das Cidades.
Atenção! O que pesa contra Gleisi nada tem a ver com o seu período no ministério, como se pode ver pela petição 5.257. Ela é acusada de ter recebido dinheiro do esquema para a campanha eleitoral. Antonio Palocci (e ainda vou voltar a esse caso – petição 5.263) vai ser investigado por ter, segundo delação, pedido dinheiro ao esquema para a campanha de Dilma em 2010. Estava fora do governo.
A maioria das acusações contra os ex-ministros Mário Negromonte e Aguinaldo Ribeiro diz respeito também ao período em que eram parlamentares (veja petições petições), embora, tudo indica, as safadezas tenham continuado quando estavam no cargo. O único cuja irregularidade teria sido flagrantemente cometida quando no exercício da função executiva é mesmo Edison Lobão (petição 5.255): teria, como ministro, pedido R$ 2 milhões para a campanha eleitoral de Roseana Sarney. A acusação de que teria recebido R$ 10 milhões para si mesmo faria parte da delação premiada de diretores da Camargo Corrêa e não consta do pedido de inquérito.
Assim, querido leitor, você tem todo o direito de acreditar que o maior escândalo de que se tem notícia no país foi cometido sem o concurso do Poder Executivo. Sei que os “companheiros” do Ministério Público querem me levar às lágrimas com tal tese, mas eu resisto bravamente.
Por Reinaldo Azevedo
Pedido de desculpas
No café da manhã que teve com os senadores do PT e PMDB há duas semanas, Lula não poupou o estilo Dilma. Um senador anotou uma das estocadas: “A Dilma tem que fazer uma autocrítica. Pedir desculpas à população, reconhecer que errou, que mudanças têm ser feitas e, aí então, dizer o que vai fazer”.
Evidentemente, as críticas já chegaram a Dilma – ao menos um senador há de ter contado para a presidente. O que não deve ajudar nada a melhorar sua relação com Lula.
Por Lauro Jardim
Quebra de sigilo no Supremo confirma a notícia publicada por VEJA há quatro meses e desmoraliza as bravatas dos parteiros do Petrolão: Lula e Dilma sabiam de tudo
Atualizado às 13h40
A quebra de sigilo do depoimento de Alberto Youssef, determinada nesta sexta-feira por Teori Zavascki, ministro do Supremo Tribunal Federal, confirmou que VEJA, como sempre, noticiou a verdade na edição que circulou em 29 de outubro de 2014. ELES SABIAM DE TUDO, resumiu a chamada de capa inspirada na descoberta especialmente abjeta feita pela devassa da Operação Lava Jato.
ELES, claro, eram o ex-presidente Lula e sua sucessora Dilma Rousseff, não deixavam dúvidas os rostos que dividiam a capa. Acima das quatro palavras em letras maiúsculas, um punhado de linhas fechou a lente: os dois SABIAM DE TUDO o que acontecia nas catacumbas da Petrobras saqueada pelos arquitetos e operadores do maior esquema corrupto da história. Sabiam mesmo, encerra a questão o teor de um dos documentos que o STF acaba de revelar.
Surpreendidos pelo segredo desmontado na véspera do dia em que seria decidida a eleição presidencial, Dilma e Lula acrescentaram à perda da vergonha o sumiço do que lhes restava de juízo. “O que a VEJA fez foi um ato de terrorismo eleitoral”, delirou na mesma sexta-feira a candidata ao segundo mandato. “Eu darei a minha resposta na Justiça”.
À noite, no último debate na TV com Aécio Neves, Dilma reincidiu no embuste e, como Lula ordenara, repetiu que daria o troco nos tribunais. Deu nada. Passados mais de quatro meses, a bravata concebida para animar a plateia da Ópera dos Pilantras continua descansando no vídeo abaixo.
Enquanto milicianos movidos a tubaína, mortadela e uma nota de 20 atacavam o prédio da Editora Abril, armados de latas de piche e oceanos de idiotia, Lula ergueu em menos de dois minutos outro monumento à desfaçatez. “Se você olhá a VEJA como uma revista de informação, você fica muito bravo com a quantidade de mentiras”, ensinou na abertura do vídeo abaixo.
“Não leio a VEJA há muitos anos”, foi em frente o doutor honoris causa que, por não conseguir ultrapassar a fronteira das 100 palavras, só lê recados de Rosemary Noronha e rótulos de garrafas com letras grandes. “Não levo a revista a sério”, explicou. Ele só leva a sério um estadista de galinheiro que nega a existência do Mensalão e faz de conta que o Petrolão é coisa do FHC .
O falatório de Lula no vídeo parecerá ainda mais repulsivo depois da leitura do artigo de Eurípedes Alcântara, diretor de redação de VEJA. O texto que se segue melhora o fim de semana do Brasil que presta. É sempre estimulante lembrar que a Era da Canalhice logo passará. E que o jornalismo independente é imortal.
(por Augusto Nunes)
Algumas das acusações que embasaram pedidos de abertura de inquérito
Algumas das acusações que embasam os pedidos de abertura de inquérito, segundo levantamentos da Folha.
Palocci e a campanha eleitoral de Dilma em 2010
Palocci está entre os 50 da lista divulgada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) na noite desta sexta-feira (6), que traz os nomes de políticos envolvidos em inquéritos referentes à operação. O pedido de inquérito contra o ex-ministro foi remetido para a primeira instância da Justiça Federal em Curitiba, já que Palocci, que era coordenador da campanha de Dilma de 2010 e depois seu ministro da Casa Civil, não tem foro privilegiado. “O Procurador-Geral da República requer a remessa do expediente à 13ª Vara Federal de Curitiba para que seja em mais detalhes apurada a conduta eventualmente praticada por Antônio Palocci”, diz a petição. O ex-ministro Antonio Palocci Filho se prepara para votar em seção do colégio Otoniel Mota, em Ribeirão Preto O nome de Dilma foi citado em um dos depoimentos do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que firmou acordo de delação premiada com o Ministério Público. Ele contou que foi procurado pelo doleiro Alberto Youssef em 2010. Na ocasião, segundo Costa, Youssef disse ter recebido um pedido de Palocci para que fossem doados R$ 2 milhões do caixa do PP, abastecido com recursos desviados da Petrobras, à campanha de Dilma. Costa admitiu ter autorizado a contribuição e relatou que, posteriormente, Youssef confirmou que repassou à quantia solicitada. Não esclareceu, no entanto, se o pedido foi feito por Palocci ou por um algum assessor dele. (aqui)
Outro mensalão
“Segundo os depoimentos, os agentes políticos responsáveis pela indicação de Paulo Roberto Costa para Diretoria de Abastecimento da Petrobras recebiam, mensalmente, um percentual do valor de cada contrato firmado pela diretoria, outra parte era destinada a integrantes do PT responsáveis pela indicação de Renato Duque para Diretoria de Serviços” (aqui).
Renan Calheiros
O pagamento de propina das obras da Petrobras para o PMDB foi decidido numa reunião envolvendo caciques do PMDB na casa do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), atualmente presidente do Senado. A acusação foi feita por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras num de seus depoimentos para os procuradores da Operação Lava Jato. Esse depoimento foi base para a abertura de um dos inquéritos que investiga o presidente do Senado juntamente com o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE). Os dois são acusados de corrupção e formação de quadrilha. Calheiros divulgou nota oficial em que diz que suas relações com o poder público nunca “ultrapassaram os limites institucionais”. O peemedebista afirma ainda que nunca autorizou o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) a falar em seu nome. O peemedebista disse que o processo de investigação é o único “instrumento capaz de comprovar” que ele não tem envolvimento no esquema. (aqui)
Eduardo Cunha
O doleiro Alberto Youssef vinculou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao suposto recebimento de propinas pagas ao PMDB pelo executivo Julio Camargo em torno de contratos fechados na diretoria internacional da Petrobras para fornecimento de navios-sondas à estatal do petróleo. A pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o ministro relator dos casos derivados da Operação Lava Jato no STF, Teori Zavascki, determinou a abertura de inquérito para investigar o presidente da Câmara. Segundo o depoimento prestado em outubro passado no acordo de delação premiada, cujo conteúdo foi divulgado nesta sexta-feira (6), Youssef afirmou que os pagamentos de Julio Camargo para Eduardo Cunha eram feitos por meio do lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, que “representava” Cunha, segundo o doleiro, e também “representava ao PMDB no âmbito da Petrobras, isto é, era o operador do PMDB” tanto quanto o próprio Youssef era “o operador do PP”. (aqui)
Roseana Sarney
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse ter repassado R$ 2 milhões em 2010 e R$ 1 milhão em 2008 à ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney. Segundo Costa, os dois pagamentos ilícitos foram solicitados pelo ex-ministro das Minas e Energia do governo de Dilma Rousseff, Edson Lobão. No primeiro depoimento sobre o pagamento de R$ 2 milhões a Roseana, Costa afirmou que Lobão fez o pedido em seu gabinete no ministério. Ele disse também que esteve com Roseana no Palácio dos Leões, sede do governo maranhense, e que a governadora tratou da propina em uma reunião entre os dois “de forma rápida”. Ainda segundo Costa, a propina tinha relação com a refinaria Premium 1, que a Petrobras estava construindo no Maranhão, mas decidiu paralisar a obra no último mês. Em um novo depoimento, o relato aparece recheado de dúvidas. O ex-diretor da Petrobras disse não se recordar se a reunião com Lobão haviam ocorrido na casa do ministro ou no ministério. Ele cita que os repasses foram feitos pelo doleiro Alberto Youssef, que não confirma nenhum dos pagamentos a Roseana. (aqui)
Edison Lobão
Um dos executivos da empreiteira Camargo Corrêa que passou a colaborar com as investigações da Operação Lava Jato disse a procuradores que o senador Edison Lobão (PMDB-MA) pediu e recebeu cerca de R$ 10 milhões de propina da empresa em 2011, quando ela foi contratada para participar da construção da usina de Belo Monte. À época, Lobão era ministro das Minas e Energia do governo de Dilma Rousseff. O nome do então ministro já havia sido citado nas delações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef. Youssef dizia na carceragem da PF em Curitiba que Lobão era o “chefe” do esquema de desvios na Petrobras, segundo advogados ouvidos pela Folha. O advogado do ex-ministro, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse que “palavra de delator tem credibilidade zero” e que irá esperar as provas. O executivo da Camargo, Dalton Avancini, fez o relato sobre a suposta propina paga a Lobão durante as negociações com procuradores para o acordo de delação. Ele também citou que houve tratativa sobre suborno na contratação da Camargo para fazer a usina atômica Angra 3. (aqui)
Antonio Anastasia
O nome do congressista foi citado em novembro, no depoimento do policial federal afastado Jayme Alves de Oliveira Filho, conhecido como Careca. Ele era encarregado de transportar valores a mando de Youssef e afirmou ter levado a quantia para uma pessoa em em Belo Horizonte (MG). Na ocasião, os investigadores apresentaram-lhe uma foto de Anastasia, perguntando se a imagem era do destinatário dos recursos. Careca afirmou que “era parecido”. O policial federal disse também que, posteriormente, constatou que “o candidato que ganhou a eleição em Minas era a pessoa para quem levei o dinheiro”, conforme trecho de seu depoimento. Youssef, quando ouvido pela força-tarefa da Lava Jato, confirmou ter enviado valores para Belo Horizonte. Não soube dizer, porém, quem seria o beneficiário. Anastasia disse, via assessoria, que só se manifestará após seu advogado analisar o inquérito (aqui)
Por Reinaldo Azevedo
Associação de procuradores critica Renan e sai em defesa da Janot. Ou: A corporação e a República
Vamos lá, leitores! Vamos cuidar de detalhes e nuances, como sempre. Eles fazem a diferença, não? É claro que Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, fez uma ameaça nem tão velada a Rodrigo Janot, procurador-geral da República, conforme apontei aqui no dia 5. Disse o senador: “Nós estamos agora com o procurador em processo de reeleição para sua recondução ao Ministério Público. Quem sabe se nós, mais adiante, não vamos ter também que, a exemplo ao que estamos fazendo com o Executivo, regrar esse sistema que o Ministério Público tornou eletivo”.
Pois é… Não faz sentido o presidente do Senado expressar a sua discordância sobre a forma como se escolhe o procurador-geral quando o MP decide pedir que se abra um inquérito para investigá-lo. Fica parecendo retaliação. E é retaliação! Também deixei claro aqui que, à diferença do que sugere o senador, o órgão não é obrigado a ouvi-lo para um simples pedido de investigação — em caso de denúncia, sim.
Pois bem: A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) reagiu à fala de Renan e manifestou, em nota, “irrestrito apoio ao procurador-geral da República na condução das investigações da Operação Lava Jato”. Nem poderia ser diferente, certo?
Ao Globo, Alexandre Camanho de Assis, presidente da associação, afirmou:“Não tememos absolutamente nada. Os 1,2 mil procuradores da República pelo Brasil têm uma única motivação, que é fazer cumprir a lei. Se temos uma investigação em curso sobre corrupção e lavagem de dinheiro e alguém vem propor uma CPI do MP, só podemos inferir que seja por diversionismo, em uma tentativa de desviar a ótica do país daquilo que realmente está sendo investigado.” Que eu saiba, ninguém falou em CPI.
Atenção!
Que fique registrado de novo: Renan fez uma ameaça quando é investigado. É inaceitável, e a fala merece o repúdio de qualquer pessoa decente. Que fique registrado de novo: a reclamação do presidente do Senado, que queria ser ouvido previamente, não procede. Está claro? Está claro. Mas vamos nos aprofundar um pouco.
A ANPR se manifesta porque Janot é um dos seu. Mas se manifesta também porque essa entidade, que é de caráter sindical, se outorgou — sim, auto-outorga — o direito de eleger o procurador-geral da República. É ela que elabora a lista tríplice, com base numa eleição promovida entre seus filiados, e entrega à Presidência da República.
O Parágrafo 1º do Artigo 128 da Constituição define a forma de escolha do procurador-geral da República, a saber:
“O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.”
Alguém leu a palavra “eleição” ou a expressão “lista tríplice” ali? Não, né? Mais: caro leitor, não se deve confundir MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO COM MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. O primeiro é mais amplo e abrange:
a) o Ministério Público Federal;
b) o Ministério Público do Trabalho;
c) o Ministério Público Militar;
d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.
O procurador-geral — no momento, Janot — é chefe de todos eles. Assim, se é para fazer uma eleição direta para escolher esse chefe, que seja feita, então, entre todos os membros do MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO. Mas não é o que ocorre. Quem vota para elaborar a lista tríplice são só os membros do Ministério Público Federal, reunidos justamente na ANPR, que é uma entidade de caráter sindical, corporativo.
Ah, claro! Como Renan é quem é, falou o que falou, e eu poderia me dispensar de tratar do assunto de maneira tão ampla. Mas aí este blog não seria este blog. Repudio a fala do presidente do Seando e a sua súbita preocupação com a forma como se escolhe o procurador-geral. Se ele se incomoda com isso agora, eu já tratei do assunto no dia 24 de abril de 2013. E eu não tinha, como não tenho, pendenga nenhuma com o Ministério Público. Muito pelo contrário: quando abordei essa questão, eu estava criticando justamente a PEC 37, que queria tirar do órgão o poder de investigar.
Este blog tem as suas escolhas: claras, conhecidas, nunca ambíguas. Mas não abre mão de dizer tudo. Com ou sem Renan, a forma de escolher o procurador-geral da República tem de mudar. Afinal, não se trata de um problema corporativo.
Por Reinaldo Azevedo
O 15 de Março: as cidades, o local e a hora dos protestos. Lembrem-se: os adversários do ato pacífico são inimigos seus e do país. Ou ainda: Legalistas em defesa da Constituição e da democracia
Membros do Vem Pra Rua, uma das comunidades que convocam o protesto do dia 15, me procuraram para alertar que os petralhas estão tentando atrapalhar a manifestação: entram nas redes sociais, fazem-se passar por apoiadores do movimento de repúdio ao governo e à bandalheira, mas, como são sabotadores, mudam os horários definidos e omitem as cidades que aderiram aos protestos.
E, ora vejam, por razões óbvias, uma das cidades que eles tentam apagar do mapa das manifestações é justamente… Brasília! A propósito: na cidade, a concentração está marcada para as 9h30, no Museu da República. De lá, os brasilienses devem seguir para o Congresso Nacional.
Você vai se quiser e se concordar, é claro! Mas tem o direito de ter acesso à informação correta.
E já sabem, não? Seja nas redes sociais, seja nas ruas, repudiem aqueles que esboçam a intenção de recorrer à violência. Não caiam nessa! É coisa de fascistoides e de agentes provocadores. Repudiem grosserias, baixo calão, gente que aposta no “quanto pior, melhor”. Os que estão dispostos a reivindicar um país mais decente apostam no “quanto melhor, melhor”.
“Impeachment” não é brincadeira; não é como tomar um picolé na esquina; não se resolve com o clique do mouse ou o gatilho rápido no teclado. Por isso mesmo, os que estão empenhados em organizar as manifestações devem deixar claro que os adversários de um ato pacífico são inimigos não dessa causa, mas da democracia.
Jornalismo também é serviço. Abaixo, vocês encontram as cidades em que deve haver manifestação, lugar do encontro e a hora. Se a sua cidade não está na lista e você quer entrar em contato com o “Vem Pra Rua”, e-mail é este:[email protected]. Eu sei que esse não é o único movimento que convoca o ato. Se publico a sua lista, é porque o pessoal me procurou.
E não se esqueçam: golpistas são os que tentam tomar o estado de assalto. Quem pede o cumprimento da Constituição e das leis é um… legalista!
LISTA DAS CIDADES EM QUE AS MANIFESTAÇÕES ESTÃO CONFIRMADAS
Aracaju/SE – 9h30 – Arcos da Orla
Araraquara/SP – 15h00 – Parque Infantil até a Prefeitura
Belo Horizonte/MG – 9h30 – Praça da Liberdade
Botucatu/SP – 15h00 – Largo da Catedral Metropolitana de Botucatu
Brasília/DF – 9h30 – Museu da República (rumo ao Congresso Nacional)
Curitiba/PR – 14h00 – Praça Santos Andrade
Curvelo/MG – 10h00 – Praça Central do Brasil
Florianópolia/SC – 16h00 – TICEN (Av. Paulo Fontes, 701)
Fortaleza/CE – 10h00 – Praça Portugal
Goiânia/GO – 14h00 – Praça Tamandaré
João Pessoa/PB – 15h00 – Busto de Tamandaré
Juiz de Fora/MG – 10h00 – Parque Halfeld
Jundiaí/SP – 9h30 – Av. 9 de Julho
Porto Alegre/RS – 14h00 – Parcão
Presidente Prudente/SP – 9h00 – Praça 9 de Julho (em frente ao Chick Center)
Recife/PE – 9h00 – Av. Boa Viagem (em frente a Padaria Boa Viagem)
Rio de Janeiro/RJ – 9h30 – Copacabana, posto 5
Salvador/BA – 16h00 – Farol da Barra
São Carlos/SP – 10h00 – Praça do Mercado (Av. Com. Alfredo Maffei, 2.542)
São Paulo/SP – 14h00 – Masp (Av. Paulista, 1.578)
Sete Lagoas/MG – 10h00 – Lagoa Paulino
Teresina/PI – 16h00 – Av. Marechal Castelo Branco (em frente a Alepi)
Uberaba/MG – 16h00 – Calçadão de Uberaba
Uberlândia/MG – 9h30 – Praça Tubal Vilela
LISTA DAS CIDADES QUE AGUARDAM CONFIRMAÇÃO
Joinville/SC – a confirmar
São Luís MA – 15h00 – Av. Litorânea
LISTA DAS CIDADES QUE NOS ENVIARAM E-MAIL AO MOVIMENTO, MAS QUE NÃO CONTAM COM REPRESENTANTES DO “VEM PRA RUA”
Anápolis/GO – 14h – Praça Dom Emanuel
Arapiraca/AL - Praça da Prefeitura até o Parque Ceci Cunha
Ariquemes/RO – 15h – Praça da Vitória (Av. Jamari)
Artur Nogueira/SP – 16h – Praça do Coreto – Av. Fernando Arena, esquina com a Rua Duque de Caxias.
Barreirinhas/MA – 15h – Praça do Trabalhador
Belém/PA – 9H – Praça da República
Bento Gonçalves/RS – 16h – Na frente da Prefeitura
Birigui/SP – 9H – Praça Central da cidade: Doutor Gama
Bragança Paulista/SP – 16h – Praça Raul Leme
Cachoeira do Sul/RS – 16h – Praça da Matriz
Caldas Novas/GO – 14h – Praça Central
Capinópolis/MG – 9h30 – UTC-03
Capivari/SP – 16h – Praça Central
Cascavel/PR – 15h – Em frente à Igreja Matriz
Cianorte/PR – 15h – Prefeitura de Cianorte
Cidade de Goiás/GO – 14h – Praça dos Eventos
Criciúma/SC – 9h – Parque das Nações
Cáceres/MT – 15h – Serraria Cáceres até a Praça Barão do Rio Branco
Dois Vizinhos/PR – 14h – Praça da Igreja Santo Antonio
Dourados/MS – 14h – Praça Antônio João
Fernandópolis/SP – 9h – Praça da Matriz
Fortaleza/CE – 10h – Praça Portugal
Goiânia/GO – 14h – Praça dos Bandeirantes
Governador Valadares/MG – 16h – Praça dos Pioneiros
Guarapuava/PR – 14h – Praça Cleve
Itatiba/SP – 14h – Praça das Bandeiras
Jataí/GO – 14h – Câmara dos Vereadores
Jundiaí/SP – 9h30 – Av. 9 de Julho
Lages/SC – 10h – Estatua Correia Pinto
Limeira/SP – 9h30 – Praça Toledo Barros (Rua Doutor Trajano Barros de Camargo, 13480 )
Linhares/ES – 16h – Atrás da TV Norte
Londrina/PR – 13h – Zerão
Londrina/PR – 15H – Em frente ao colégio Vicente Rijo (Av. Jk com Av. Higienópolis)
Macaé/RJ – 16h – Paróquia Nossa Senhora da Glória, Cavaleiros
Manaus/AM – 14h – POSTO 300 (Av. Djama Batista)
Manaus/AM – 9h30 – Av. Eduardo Ribeiro, em Frente à Feirinha
Monitividiu/GO – 14h – Praça das Mães
Montes Claros/MG - Em frente ao Shoping Center
Natal/RN – 15h – Avenida Roberto Freire
Paraisópolis/MG – 14h – Praça do Centro
Pelotas/RS - Largo do Mercado Público
Perdões/MG - Praça do Berimbau
Petrópolis/RJ – 16h – Praça D. Pedro II , Centro
Piracanjuba/GO – 14h – Praça do Relógio
Porto Velho/RO - Praça das 3 Caixas d’Água, Centro
Presidente Prudente/SP – 9h – Parque do Povo (em frente ao Colégio Poliedro)
Ribeirão Preto/SP – 9h30 – Teatro Pedro II (Rua Álvares Cabral, 370)
Rio Branco/AC – 14h – Palácio do Governo
Rio Verde/GO – 14h – Praça Matriz
Rondonópolis/MT – 16h – Em frente ao Rondon Plaza Shopping
Santo Antônio de Jesus/BA – 9h30 – Praça Dr. Renato Machado, Centro
Sertãozinho/SP – 9h – Praça 21 de Abril
São José dos Campos/SP – 14h – Praça Afonso Pena
São José dos Campos/SP – 15h – Praça Afonso Pena
São João Del Rei/MG – 16h30 – Praça da Estação Ferroviária – Centro
Torres/RS – 9h30 – Praça XV de Novembro, Centro
Ubá/MG – 14h – Praça São Januário
Uruguaiana/RS – 14h – Praça do Barão do Rio Branco
Vitória/ES – 15h – Em frente à UFES
Vitória/ES – 16h – Praça do Papa
Vitória/ES – 16h as 20h – Sede da Petrobras
Volta Redonda/RJ – 9h – Praça Brasil
Por Reinaldo Azevedo
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ALBERTO YOUSSEF (Termo de Colaboração 02) afirmou
que GLEISI HOFFMAN, já agora Senadora da República e ocupando cargo na Administração Direta, tinha conhecimento da estrutura que envolvia a distribuição e repasse de comissões no âmbito da PETROBRAS SA e que ela própria havia se beneficiado dessa distribuição. Disse: QUE, em complementação ao termo de declarações realiza- 13 de 21PGR Pet5257_Gleisi Hoffman_inquérito do na data de ontem, o declarante gostaria de ressaltar que tanto a presidência da Petrobras, quando o Palácio do Planalto tinham conhecimento da estrutura que envolvia a distribuição e repasse de comissões no âmbito da estatal; QUE indagado quanto a quem se referia em relação ao termo ?Palácio do Planalto?, esclarece que tanto a presidência da República, Casa Civil, Ministro de Minas e Energia, tais como LUIS INACIO LULA DA SILVA, GILBERTO CARVALHO, ILDELI SALVATTI, GLEISE HOFFMAN, DILMA ROUSSEFF, ANTONIO PALOCCI, JOSÉ DIRCEU e EDSON LOBÃO, entre outros relacionados; QUE esclarece ainda que eram comuns as disputas de poder entre partidos relacionadas à distribuição de cargos no âmbito da Petrobras e que essas discussões eram finalmente levadas ao Palácio do Planalto para solução; QUE reafirma que o alto escalão do governo tinha conhecimento;