Tereos recebe certificação ISSC CORSIA Plus, que permite a venda de etanol para produção de combustível sustentável de aviação (SAF)
A Tereos, uma das empresas líderes no Brasil na produção de açúcar, etanol e energia a partir da biomassa da cana, deu mais um passo importante em sua jornada de sustentabilidade, com comprometimento contínuo e crescente na certificação da sua produção e descarbonização das suas operações.
A unidade Mandu (localizada em Guaíra/SP) foi certificada pelo ISCC CORSIA, ISCC CORSIA Plus e pelo ISCC EU, o que garante que o etanol de cana-de-açúcar da companhia cumpre as exigências internacionais para ser destinado à produção de combustível sustentável de aviação (SAF).
A certificação ISCC (International Sustainability & Carbon Certification) garante que toda a cadeia de valor do etanol, do campo até o consumidor final, é sustentável dentro de critérios ambientais, sociais e econômicos, incluindo a rastreabilidade da matéria-prima e uso da terra.
Já o reconhecimento CORSIA Plus é feito pela Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO) e tem como objetivo reduzir as emissões de CO2 provenientes da indústria de aviação. Além disso, a certificação ISCC EU também aponta que o etanol produzido pela Tereos atende aos requisitos específicos da União Europeia.
“A produção de SAF é uma das principais alavancas de descarbonização da aviação, responsável hoje por 2 a 3% das emissões globais de CO2, e o etanol pode e deve ter uma participação relevante como matéria-prima do SAF, através da tecnologia Alcohol-to-Jet (AtJ). Temos muito orgulho por conquistarmos uma certificação tão importante e esse reconhecimento nos permite sermos atores ainda mais ativos na construção de um futuro mais sustentável”, afirma Felipe Mendes, diretor de sustentabilidade, novos negócios e relações institucionais da Tereos.
Com a certificação, a Tereos fica apta a vender etanol para empresas produtoras de SAF. A IATA (Associação Internacional de Transportes Aéreos) estima que o uso do combustível sustentável de aviação emite entre 70% e 90% menos carbono do que os combustíveis fósseis, sendo a principal alternativa para a indústria atingir o compromisso de Net Zero até 2050. Atualmente, as aeronaves comerciais já podem operar com 50% de SAF nos tanques e, até 2030, elas deverão ser certificadas para voar com 100% de SAF.
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