Argentina segue sem poder exportar biodiesel para a União Europeia
A Câmara Argentina de Biocombustíveis (Carbio) denunciou que o Comitê de Práticas Desleais da União Europeia (UE) postergou a redução dos direitos antidumping contra as exportações do biodiesel de soja da Argentina.
Se esperava uma iminente baixa desses direitos depois que a Organização Mundial do Comércio (OMC) havia recusado uma apelação da UE em outubro de 2016. A OMC considerou os direitos contra o produto argentino, impostos em 2013, ilegais.
"Essa medida europeia revela uma manobra protecionista para manter o mercado fechado com argumentos ilegais e arbitrários, prejudicando a Argentina. O dano comercial gerado por esssa dilatação foi calculado em milhões de dólares por vendas não realizadas nos pŕoximos meses, já que as empresas argentinas produtoras de biodiesel estão preparadas para responder à demanda europeia", disse Luis Zubizarreta, presidente da Carbio.
Segundo lembrou a Carbio, a UE e o governo argentino haviam acordado um prazo até 10 de agosto para implementar a diminuição dos direitos antidumping. A UE deveria cumpri-la em 10 de agosto, mas deve fazê-lo apenas em setembro. A perda por este atraso seria de US$20 milhões para a Argentina.
Tradução: Izadora Pimenta
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