Produção global de algodão crescerá 10,5% em 2010, diz USDA
Publicado em 23/02/2010 08:46
Preços em alta no mercado internacional estimulam o aumento da área de plantio
A produção global de algodão na temporada 2010/2011 deve crescer 10,5%, para 113,5 milhões de fardos (2,47 milhões de toneladas), afirmou hoje o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em seu Fórum de Perspectivas Agrícolas. O principal motivo seria a elevação os preços globais da commodity.
Se isso ocorrer, haverá uma interrupção de três anos consecutivos de declínio. A expectativa também é de maior consumo global de algodão, assim como de comércio, no ano comercial 2010/2011. O resultado é um menor estoque final, de acordo com o USDA.
A agência do governo dos Estados Unidos espera que a área plantada seja 5% maior do que no ano anterior, com 32 milhões de acres (12,94 milhões de hectares). A produtividade deve ser 6% superior, com 775 kg por hectare. O USDA avalia que, levando em consideração condições climáticas normais, os principais produtores do mundo (China, Índia, Estados Unidos, Paquistão, Brasil e Austrália) terão maiores safras.
O departamento avalia que a produção 2010/2011 da China será 9% maior do que no ano passado, com 35 milhões de fardos (7,62 milhões de toneladas). Os chineses são os maiores produtores e importadores mundiais da commodity, e também os principais fabricantes de têxteis.
Apesar da expectativa de maior produção, o algodão terá dificuldade em competir com safras alternativas em algumas áreas do Leste da China, por conta de subsídios do governo para os grãos, além de pouca força de trabalho e intensa demanda para safras de frutas e vegetais, segundo o USDA. A China deve ter produtividade 3% maior do que no ano passado, com 1,361 kg por hectare, conforme relatório do USDA.
Na Índia, o segundo maior produtor mundial de algodão, a safra deve crescer 6% para 25 milhões de fardos (5,44 milhões de toneladas). Embora o USDA espere menor área plantada em 2010/11, a produtividade deve ser 9% maior do que um ano antes, com 644 kg por hectare.
O USDA informou que prevê consumo global 2,6% superior ao do ano passado, com 118,5 milhões de fardos (25,79 milhões de toneladas). Trata-se de um crescimento um pouco maior do que a média dos últimos anos, de 2%, resultante da recuperação da economia, principalmente nos países em desenvolvimento. Entretanto, a elevação do consumo enfrenta limitações por causa da oferta apertada, do desemprego e dos preços altos em comparação com o poliéster.
O comércio global de algodão deve crescer cerca de 8,8% para 37 milhões de fardos em 2010/11 (8,05 milhões de toneladas), o que significaria um o segundo ano de crescimento significativo, disse o USDA. Nesse sentido, o governo acredita que os estoques de passagem globais sejam 8,5% inferiores, com 16,8 milhões de fardos (3,65 milhões de toneladas). A relação de estoques para uso, uma medida de oferta disponível, cairá para 41,8% em 2010/11, ante 45,1% no ano passado, segundo o USDA.
Se isso ocorrer, haverá uma interrupção de três anos consecutivos de declínio. A expectativa também é de maior consumo global de algodão, assim como de comércio, no ano comercial 2010/2011. O resultado é um menor estoque final, de acordo com o USDA.
A agência do governo dos Estados Unidos espera que a área plantada seja 5% maior do que no ano anterior, com 32 milhões de acres (12,94 milhões de hectares). A produtividade deve ser 6% superior, com 775 kg por hectare. O USDA avalia que, levando em consideração condições climáticas normais, os principais produtores do mundo (China, Índia, Estados Unidos, Paquistão, Brasil e Austrália) terão maiores safras.
O departamento avalia que a produção 2010/2011 da China será 9% maior do que no ano passado, com 35 milhões de fardos (7,62 milhões de toneladas). Os chineses são os maiores produtores e importadores mundiais da commodity, e também os principais fabricantes de têxteis.
Apesar da expectativa de maior produção, o algodão terá dificuldade em competir com safras alternativas em algumas áreas do Leste da China, por conta de subsídios do governo para os grãos, além de pouca força de trabalho e intensa demanda para safras de frutas e vegetais, segundo o USDA. A China deve ter produtividade 3% maior do que no ano passado, com 1,361 kg por hectare, conforme relatório do USDA.
Na Índia, o segundo maior produtor mundial de algodão, a safra deve crescer 6% para 25 milhões de fardos (5,44 milhões de toneladas). Embora o USDA espere menor área plantada em 2010/11, a produtividade deve ser 9% maior do que um ano antes, com 644 kg por hectare.
O USDA informou que prevê consumo global 2,6% superior ao do ano passado, com 118,5 milhões de fardos (25,79 milhões de toneladas). Trata-se de um crescimento um pouco maior do que a média dos últimos anos, de 2%, resultante da recuperação da economia, principalmente nos países em desenvolvimento. Entretanto, a elevação do consumo enfrenta limitações por causa da oferta apertada, do desemprego e dos preços altos em comparação com o poliéster.
O comércio global de algodão deve crescer cerca de 8,8% para 37 milhões de fardos em 2010/11 (8,05 milhões de toneladas), o que significaria um o segundo ano de crescimento significativo, disse o USDA. Nesse sentido, o governo acredita que os estoques de passagem globais sejam 8,5% inferiores, com 16,8 milhões de fardos (3,65 milhões de toneladas). A relação de estoques para uso, uma medida de oferta disponível, cairá para 41,8% em 2010/11, ante 45,1% no ano passado, segundo o USDA.
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Fonte:
correionews
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