Sustentabilidade na cotonicultura ganha reforço

Publicado em 18/11/2009 14:53
VII Congresso Brasileiro de Algodão ressalta a importância de novas tecnologias e recebe o lançamento da Deltapine, marca mundial de algodão da Monsanto

Os altos custos de manutenção das lavouras são frequentemente apontados como os maiores vilões da cotonicultura. Como reflexo, o Brasil, ano a ano, tem reduzido a área de plantio. Ainda assim, o País se coloca no negócio global de algodão como o 4º maior exportador, o 5º maior produtor e o 7º maior consumidor. Para discutir a sustentabilidade e as possibilidades de expansão de mercados no setor, durante três dias em setembro, aconteceu o VII Congresso Brasileiro de Algodão, organizado pela Associação dos Cotonicultores do Paraná (Acopar). O encontro aconteceu em Foz do Iguaçu (PR) e contou com o apoio da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa)..

Considerada uma das dez culturas mais importantes do agronegócio, o algodão precisa atender às necessidades dos produtores. E eles não são poucos. Segundo dados do Comitê Consultivo Internacional do Algodão (ICAC, na sigla em inglês), o cultivo do algodão é feito em mais de 54 países e quase 40 milhões de hectares das terras cultiváveis do planeta são destinados ao plantio da cultura. “A busca da rentabilidade não pode se distanciar da sustentabilidade. Na cotonicultura brasileira não é diferente. A união entre os representantes do setor promove o intercâmbio que é capaz de melhorar a equação para que os custos de produção diminuam, sem comprometer a produtividade”, avalia o presidente da Abrapa, Haroldo Cunha.

Em seu trabalho para encontrar alternativas que ajudem a manter o algodão como uma atividade rentável e que emprega 160 mil pessoas no País, Cunha destaca a importância da tecnologia para o futuro do setor. “Os produtores enxergam que a evolução está ligada à tecnologia e que ela pode resolver os problemas da atualidade. Mas é imprescindível que as novas alternativas aliem produtividade e sustentabilidade.”

Reforço tecnológico

A estreia da Deltapine no Brasil, marca mundial de algodão da Monsanto, também aconteceu durante o congresso. É por meio dessa marca que a empresa pretende levar novas soluções agrícolas aos cotonicultores e auxiliar a manter o algodão brasileiro em evidência. A Deltapine é detentora do maior banco mundial de germoplasma, o que possibilitará o desenvolvimento de melhores produtos para os cotonicultores brasileiros.

A preocupação da marca no Brasil será fornecer controle às principais pragas do algodoeiro e novas ferramentas para o controle de plantas daninhas. “A biotecnologia, na qual a Monsanto é pioneira, permite que o trabalho com o germoplasma Deltapine seja otimizado, combinando o elevado número de características envolvidas no processo de melhoramento convencional com as provenientes da biotecnologia”, diz Rogério Diacov, gerente de Marca Deltapine. Conhecida pela preocupação em oferecer a melhor qualidade e combinação de produtos e serviços, a Deltapine atualmente está presente em países como Estados Unidos, México, Costa Rica, Argentina, Brasil, Grécia, África do Sul, Índia, Austrália e Turquia.

A chegada ao País também significa a garantia de investimentos e pesquisas no aprimoramento de novos produtos, de acordo com a realidade e a necessidade dos cotonicultores brasileiros. “A sólida experiência da Deltapine em outros países, aliada ao pioneirismo da Monsanto no desenvolvimento de tecnologias trarão ao mercado produtos que permitirão uma tomada de decisão mais assertiva na hora do plantio”, avalia Diacov. (Monsanto do Brasil Ltda)
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