Algodão volta a cair mais forte em NY, com baixas de mais de 4% frente à guerra comercial
Os preços do algodão caem mais de 4% na manhã desta sexta-feira (4) na Bolsa de Nova York, refletindo a esclada da guerra comercial entre China e Estados Unidos, dando sequência às baixas já intensas da sessão anterior. Perto de 9h (horário de Brasília), o vencimento maio tinha 61,54 cents de dólar por libra-peso, enquanto o outubro tinha 65,54 centavos/lb.
Ontem, os futuros da fibra testaram sua pior sessão de baixas em mais dos últimos dois anos, uma vez que o mercado está cada vez mais apreensivo sobre o impactos das tarifas anunciadas por Donald Trump, as respostas de economias-chave nas relações comerciais globais, como a China, e com os impactos destas tensões sobre as exportações norte-americanas.
Nesta sexta-feira, o Ministério do Comércio da China divulgou um comunicado sobre tarifas de 34% sobre produtos importados dos EUA valendo já a partir de 10 de abril, próxima quinta-feira. A ação foi uma resposta imediata ao movimento feito pelo presidente americano no último dia 2.
A despencada do petróleo, com perdas de mais de 7% tanto nos futuros do WTI, quanto do brent - que refletem as tensões sobre a guerra comercial - também são um fator de pressão sobre os futuros do algodão negociados em Nova York.
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