Algodão cai em NY com aumento da produção e das perspectivas de estoques pelo USDA
(Reuters) - Os contratos futuros de algodão da ICE ampliaram as perdas na sexta-feira, com o dólar americano se firmando e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos projetando maior produção e estoques finais da fibra natural para o ano-safra de 2024/25.
Os contratos de algodão para março negociados em Nova York caíam cerca de 1%, a 67,37 centavos de dólar por libra-peso, no meio da tarde no Brasil.
"Esse relatório certamente não foi altista, refletindo maiores safras nos países produtores, enquanto os relatórios semanais de exportação de hoje sugeriram um atraso nos relatórios em comparação com a redução das exportações dos EUA", disse Valentin Olah, consultor na StoneX.
Em seu relatório de janeiro, o USDA aumentou suas estimativas de produção dos EUA em 159.000 fardos, para quase 14,4 milhões, e elevou as estimativas de estoques finais em 400.000 fardos, para 4,8 milhões.
A agência também aumentou sua perspectiva de produção global em 2 milhões de fardos, para 119,45 milhões, com um grande aumento na safra da China.
A perspectiva de estoques finais globais foi aumentada em 1,9 milhão de fardos, para 77,91 milhões de fardos.
As estimativas de exportação dos EUA foram reduzidas em 300.000 fardos, para 11,0 milhões de fardos, enquanto a perspectiva de exportação global foi aumentada em 225.000 fardos, já que os aumentos para o Brasil, Austrália e Índia superam a redução para os EUA, segundo o relatório.
O dólar subiu, enquanto as ações dos EUA caíram acentuadamente na sexta-feira, depois que dados mostraram que a economia dos EUA criou muito mais empregos em dezembro do que o esperado, reforçando a crença entre os investidores de que as taxas de juros podem não cair muito este ano.
Um dólar americano mais forte torna o algodão mais caro para os compradores estrangeiros.
(Reportagem de Anmol Choubey em Bengaluru)
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