CEO e equipe da Better Cotton Initiative (BCI) conheceram detalhes dos programas de rastreabilidade e sustentabilidade do algodão brasileiro
No dia 27 de fevereiro, véspera do workshop sobre Manejo Integrado de Pragas (MIP), o CEO da Better Cotton Initiative (BCI), Alan McClay, reuniu-se com o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel, na sede da entidade dos cotonicultores, em Brasília. McCLay e o time da BCI assistiram a apresentações sobre o programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), o programa de rastreabilidade, e a iniciativa da Abrapa que uniu esses dois pilares, possibilitando, pela primeira vez no Brasil, rastrear toda a cadeia produtiva de uma peça de vestuário, desde a semente até o guarda-roupa. Chamada de SouABR, a inovação foi encampada, primeiro, pelas varejistas Reserva e Renner, e, agora, está aberta às marcas interessadas e elegíveis a participar. O workshop será realizado entre os dias 28 de fevereiro e 02 de março, com presença de especialistas nacionais e internacionais.
A apresentação sobre sustentabilidade foi conduzida pelo diretor-geral da Abrapa, Marcio Portocarrero, e a diretora de Relações Institucionais da Abrapa, Silmara Ferraresi, falou sobre a rastreabilidade. Durante o evento, o CEO da BCI elogiou a atuação da Abrapa e não escondeu o seu entusiasmo com os passos dados pela associação, ao unir os dois pilares.
“Eu estou impressionado. É difícil apontar uma única iniciativa, porque ouvi da Abrapa o que está acontecendo em rastreabilidade e a relação com as marcas varejistas. O trabalho da associação está abrangendo diferentes facetas da cadeia de suprimentos. É muito mais do que eu imaginava. A rastreabilidade é uma inovação tecnológica incrivelmente complexa e interessante. Isso abre oportunidades de negócios ao consumidor e ao produtor”, afirmou McCLay. Ele acrescentou que “a rastreabilidade vai nos ajudar a contar a verdadeira história, para que consumidores e opinião pública possam entender os grandes esforços que estão sendo empreendidos na produção de algodão”, disse.
Ainda segundo o CEO, uma das coisas bonitas do benchmark entre o ABR e a BCI é que se pode aprender uns com os outros. “O mercado mudou consideravelmente, desde que firmamos a parceria, em 2013. Há dez anos, o consumidor já nos dizia que deveríamos adotar práticas de agricultura mais sustentáveis. Hoje, ele nos pede detalhes específicos, no nível de produção, do ponto de vista ambiental e social. Nós nos antecipamos a isso, e a transformação está ocorrendo”, finalizou.
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