Centro de Análise de Fibras da Abapa passa por verificação e diagnóstico de conformidade do programa SBRHVI
“Aprovado sem ressalvas”. Esta foi a constatação da verificação e diagnóstico de conformidade realizada pelo Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), sobre o Centro de Análise de Fibras da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), no dia 05 de setembro último. O laboratório, situado na cidade de Luís Eduardo Magalhães, no Oeste da Bahia, é o maior do ramo da América Latina. Ele passou nos 42 itens da lista de Verificação e Diagnóstico de Conformidade do Laboratório (VDCL), protocolo que integra o chamado Terceiro Pilar – de orientação aos laboratórios – do programa SBRHVI, elaborado com base na consultoria feita, no início do programa, pelo ICA Bremen (ICA Bremen), instituição de referência mundial que congrega o Faserinstitut Bremen, o Bremen Fibre Institute (Fibre) e o Bremer Baumwollboerse (BBB).
O resultado atesta que o Centro de Análise opera observando a padronização dos processos e a transparência no acesso a dados fidedignos de análise de pluma por High Volume Instrument (HVI), o tipo de classificação mais utilizado nas transações com algodão em todo o mundo.
Segundo o gerente Sergio Brentano, desde 2017, o laboratório da Abapa faz parte do programa Standard Brasil HVI, da Abrapa. “Estamos aprimorando nossos processos dia a dia, safra a safra. Ser aprovados sem ressalvas na VDCL nos indica que estamos no caminho certo. Esta avaliação é seguida por outros laboratórios de ensaio de fibras de algodão no Brasil”, afirma Brentano.
“O que constato, a cada nova visita ao laboratório da Abapa, é a evolução e o amadurecimento no Sistema de Gestão da Qualidade. Isto é o resultado de um trabalho de equipe”, ponderou o gestor de Qualidade da Abrapa, Edson Mizoguchi.
O presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi, também celebrou a conquista. “Estamos muito orgulhosos do nosso time. A credibilidade nos processos e laudos de HVI é um dos compromissos do algodão brasileiro, que, na Bahia, tomamos como prioridade, pois ajuda a fortalecer a imagem do nosso produto e, consequentemente, a gerar mais valor para o produtor, com segurança também para a indústria dentro e fora do país”, concluiu.
O Centro de Análise é equipado com 12 máquinas do tipo HVI da marca USTER 1000, consideradas o que há de mais eficiente na classificação de pluma. Nove delas possuem colorímetro duplo, uma tecnologia que dá ainda mais precisão para as aferições de cor. Neste momento, de pico da classificação da safra 2021/2022, o laboratório trabalha em três turnos, para classificar as cerca de 2,8 milhões de amostras projetadas para este ciclo. Para atingir a meta, em torno de 30 mil análises são realizadas diariamente.
0 comentário
Manejo integrado de pragas ganha destaque em cenário de maior pressão de insetos nas lavouras
Novas variedades de algodão FiberMax® do Sistema Seletio® chegam ao mercado com resistência a ramulária e nematoides
Algodão/Cepea: Baixa liquidez no spot e quedas externas pressionam cotações da pluma
Mercado doméstico de algodão apresenta preços firmes e mais movimentados
Algodão/Cepea: Altas de preços se intensificam neste início de dezembro
Abrapa celebra posse da nova gestão e marcos históricos para a cotonicultura brasileira