Mapa visita Agopa em busca de suporte para programa nacional
Técnicos do ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) conheceram, na última quarta-feira, dia 9, o Laboratório de Classificação Visual e Tecnológica da Fibra de Algodão da Agopa. A visita, coordenada pela Abrapa, é mais um passo em direção à implementação do Programa de Certificação de Conformidade Oficial do Algodão Brasileiro.
O gerente Laboratorial de Análises de Algodão da Agopa, Rhudson Santo Assolari Martins, recebeu a equipe do ministério e mostrou os procedimentos-padrão adotados por todos os laboratórios de análise de algodão por instrumentos de alto volume do tipo HVI cadastrados no programa Standard Brasil HVI (SBRHVI). “A visita do Mapa foi muito positiva. Além de conhecer toda a nossa estrutura, puderam ver os procedimentos de trabalho nas análises de fibra do algodão, tanto na classificação tecnológica quanto na classificação Visual”, frisa Rhudson. Atualmente, o laboratório da Agopa analisa amostras dos produtores de São Paulo, que já iniciaram a colheita da safra 2020/2021.
"Foi muito positivo, ficaram bem impressionados com todas as normas internas, procedimentos e cuidados. Acredito que a gente esteja muito próximo de obter nosso certificado de conformidade", avalia o diretor-executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero. Participaram da visita técnica o Diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Mapa, Glauco Bertoldo, o Coordenador-geral de Qualidade Vegetal, Hugo Caruso, o Chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal-SIPOV/SFA-GO, Marcelo Frederico Mota, e o coordenador de Fiscalização da Qualidade Vegetal, Cid Alexandre Oliveira Rozo. Também acompanhou a diligência o gestor do programa SBRHVI da Abrapa, Edson Mizoguchi.
Para o diretor Glauco Bertoldo, a visita serviu para que o Ministério tivesse parâmetros para o Programa de Certificação Voluntária, ainda em desenvolvimento. “O objetivo é fazer com que nosso algodão possa sair com um certificado do Mapa, ganhando mercados e se valorizando”, destaca.
“Percebemos a organização, transparência e controle do Laboratório, que vem ao encontro do que a gente espera para o Programa de Certificação Voluntária. Isso nos dá base para credenciar o Laboratório da Agopa dentro deste projeto que vai melhorar as exportações brasileiras de algodão”, afirmou o coordenador geral de Qualidade Vegetal do Mapa, Hugo Caruso.
ABR e SBRHVI
Já para o gestor do Programa Standard Brazil HVI (SBRHVI), Edson Mizoguchi, a novidade para a safra 2020-2021 é a aproximação entre o Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e o SBRHVI, o que evidencia a transparência, credibilidade e confiabilidade dos resultados. “Os compradores verão que muitos produtores já estão entregando uma pluma com total transparência no controle de todo o processo”, comemora.
Para o diretor executivo da Agopa, Dulcimar Pessatto Filho, o Laboratório tem todas as condições de oferecer o suporte que o ministério precisa para desenvolver o projeto, no que tange aos procedimentos de análise de fibra. “Estamos em fase final para conseguir a ISO 17025, certificação máxima para nossas atividades laboratoriais. Temos know-how e vontade de contribuir com o Mapa no que for positivo para nossa agricultura”, garante.
A certificação oficial será uma garantia de identidade, qualidade e segurança dos resultados das análises feitas pela rede de laboratórios privados, sob supervisão da Abrapa, através do programa SBRHVI. "Proporcionará ainda maior confiabilidade ao algodão brasileiro no mercado internacional", afirma Júlio Busato, presidente da Abrapa.
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