Presidente da Abapa representa cotonicultores brasileiros em evento internacional em Genebra, na Suíça
O presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Júlio Cézar Busato, representou nesta segunda-feira (7) os cotonicultores brasileiros no World Cotton Day [Dia Mundial do Algodão, na tradução em inglês]. Na função de vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), ele acompanhou a ministra da agricultura, Tereza Cristina, no evento realizado em Genebra, na Suíça. Organizado pela Organização Mundial do Comércio (OMC), ligado às Nações Unidas (ONU), o World Cotton Day tem o objetivo de marcar um dia de reflexão sobre a importância da cultura do algodão como vetor de desenvolvimento econômico e social em todo o Mundo.
Ao representar a presidência da Abrapa, Busato cumpriu uma agenda de reuniões ao longo do dia que tratou de temas como crescimento da produção, comércio internacional do algodão e perspectivas para o futuro do setor. “Este é um dia para os principais atores envolvidos diretamente no setor do algodão – governos, produtores, consultores, indústrias têxteis – de todo o mundo, debateram a importância da produção de algodão de forma sustentável para o desenvolvimento socioeconômico e geração de renda beneficiando famílias no campo”. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Produto Interno Brasileiro (PIB) da cadeia produtiva do algodão do Brasil movimenta cerca de US$ 74,11 bilhões, considerando as vendas de produtos de confecção. A cadeia gera emprego e renda para 1,2 milhão de trabalhadores.
Durante o discurso no evento, a ministra Tereza Cristina ressaltou o comprometimento do setor do algodão com o meio ambiente e a liderança brasileira quando se trata de Sustentabilidade. O Brasil é o segundo maior exportador de algodão e é líder mundial na certificação socioambiental do produto, com mais de 80% da sua produção certificada. A representante brasileira também destacou a necessidade de medidas que promovam um comércio internacional “justo, aberto, transparente e previsível”, conforme pretendido pela Organização Mundial do Comércio desde sua criação. Ainda segundo o Mapa, a produção nacional de algodão cresceu 226% nos últimos 20 anos. Na safra 2017/18, o Brasil colheu 2,2 milhões de toneladas de pluma, 11% da produção mundial.
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