Exportação e maior consumo devem sustentar preço do algodão, mas excedente elevado pode limitar altas
Os preços do algodão devem ser sustentados neste ano, visto que parte da safra 2016/17 já foi comprometida em contratos (devendo ser exportada no 1º semestre de 2018), e também devido às expectativas de recuperação do consumo nacional e de valorização do dólar frente ao Real.
Segundo dados da equipe de custos agrícolas do Cepea, em Mato Grosso, a compra de insumos e a venda antecipada da pluma em 2017 (para entrega no 2º semestre de 2018) apontam que a receita total deve superar os custos em cerca de 10%. No entanto, segundo pesquisadores do Cepea, o maior volume produzido deve elevar o excedente doméstico, o que pode limitar fortes reações de preços.
Espera-se colheita de 1,69 milhão de toneladas na temporada 2017/18, 9,1% maior que na temporada anterior, conforme dados da Conab. A esta oferta, adicionam-se 395,8 mil toneladas de estoque inicial em janeiro/18 e 15 mil toneladas de importação, gerando disponibilidade interna de 2,1 milhões de toneladas.
O consumo previsto para 2018 é de 720 mil toneladas, 4,3% maior que no ano anterior. Assim, o excedente interno é estimado em 1,38 milhão de toneladas, que podem ser exportadas. Em 2018, ainda conforme a Conab, o Brasil deve embarcar 960 mil toneladas de algodão, alta de 40% frente à safra 2016/17. Com isso, o estoque em dezembro/18 poderá ser de quase 421 mil toneladas.
0 comentário
Manejo integrado de pragas ganha destaque em cenário de maior pressão de insetos nas lavouras
Novas variedades de algodão FiberMax® do Sistema Seletio® chegam ao mercado com resistência a ramulária e nematoides
Algodão/Cepea: Baixa liquidez no spot e quedas externas pressionam cotações da pluma
Mercado doméstico de algodão apresenta preços firmes e mais movimentados
Algodão/Cepea: Altas de preços se intensificam neste início de dezembro
Abrapa celebra posse da nova gestão e marcos históricos para a cotonicultura brasileira