Bolsonaro é internado com nova obstrução intestinal; médico descarta cirurgia por enquanto
Por Luciana Magalhaes e Ricardo Brito
(Reuters) - O ex-presidente Jair Bolsonaro foi internado nesta sexta-feira em um hospital de Natal após sentir fortes dores abdominais devido a um novo episódio de obstrução intestinal, mas por ora está descartada a necessidade de uma cirurgia, informou um dos médicos responsáveis pelo atendimento.
"Por enquanto não há necessidade de cirurgia. O paciente esta estável, melhorou da dor", disse em entrevista coletiva o dr Luiz Roberto Fonseca, diretor médico do Hospital Rio Grande, onde Bolsonaro está internado.
Segundo Fonseca, o ex-presidente está clinicamente "tão estável que teria condições de uma remoção em UTI aérea".
Boletim médico divulgado pelo hospital por volta das 13h afirmou que Bolsonaro estava estável e que seriam realizados exames de imagem com contraste para melhor avaliação do quadro clínico.
O boletim diz ainda que o "paciente está clinicamente orientado e sem dor após analgesia".
Bolsonaro sentiu dores abdominais "insuportáveis" quando estava em visita à cidade de Santa Cruz, no interior potiguar, como parte de um giro que está fazendo por vários locais do país, segundo o senador Rogério Marinho (PL-RN), que acompanhava o ex-presidente.
Inicialmente Bolsonaro foi levado a um hospital de Santa Cruz, e depois foi transferido de helicóptero para Natal.
"Ele está tentando se tratar clinicamente com medicamentos para ver se não precisa de cirurgia", disse mais cedo o dr Antônio Macedo, médico pessoal de Bolsonaro, por telefone à Reuters.
Segundo Macedo, outra possibilidade, em caso de necessidade de internação mais prolongada, é transferir Bolsonaro, de 70 anos, para São Paulo. Ele disse que falou com Bolsonaro e com o médico que o acompanhava no Rio Grande do Norte.
No X, o filho de Bolsonaro, Carlos, pediu orações e disse estar em contato com pessoas próximas para acompanhar o quadro do pai.
"Não sou médico e não tenho informações suficientes para falar com responsabilidade sobre o assunto", publicou Carlos.
"Mais uma vez, peço a todos orações e que torçam para que tudo dê certo. Logo mais, médicos passarão mais detalhes sobre o que está acontecendo."
O PL, partido de Bolsonaro, disse que está "consternado" com o mais recente problema de saúde do ex-presidente e atribuiu as dores abdominais à facada sofrida por ele em setembro de 2018, em Juiz de Fora (MG), quando fazia campanha na eleição presidencial daquele ano -- vencida por ele.
Bolsonaro já sofreu outros episódios de obstrução intestinal que seus médicos apontaram ser consequência das cirurgias na região abdominal a que se submeteu após a facada.
No mês passado, o ex-presidente se tornou réu perante o Supremo Tribunal Federal (STF) acusado de ter liderado uma tentativa de golpe de Estado após ser derrotado na eleição presidencial de 2022.
Além dessa e de outros processos que ainda enfrenta no STF, Bolsonaro também está inelegível até 2030 por conta de duas condenações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político na campanha eleitoral de 2022.
(Por Ricardo Brito, em Brasília, e Luciana Magalhães, em São Paulo; Reportagem adicional de Rodrigo Viga Gaier, no Rio de Janeiro)
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Henrique Afonso Schmitt blumenau - SC
Até os dias de hoje permanece a pergunta que a justiça ainda não respondeu: "Quem mandou matar o então candidato a presidente da República - depois eleito - Jair Messias Bolsonaro? A esta pergunta, cuja resposta a justiça ainda deve à Nação Brasileira, é preciso acrescentar outra: Quem pagou a banca de advogados caríssima para defender o agressor? O Brasil inteiro ainda espera a RESPOSTA!!!