China responderá com firmeza às tarifas recíprocas dos EUA, diz mídia estatal
PEQUIM (Reuters) - A China adotará contramedidas firmes se os Estados Unidos prejudicarem os interesses do país com suas próximas tarifas recíprocas, disse uma conta de mídia social afiliada à emissora estatal chinesa CCTV nesta sexta-feira.
Se os EUA quiserem discutir cooperação com a China, o respeito mútuo é um pré-requisito, disse a conta Yuyuantantian em um post no Weibo.
Os comentários foram feitos depois que o czar da economia da China, o vice-primeiro-ministro He Lifeng, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, tiveram "conversas francas" sobre questões comerciais em uma chamada de vídeo na quarta-feira.
Durante a ligação, He expressou "preocupações solenes" da China com relação às tarifas norte-americanas existentes e propostas e pediu que Washington resolva as preocupações de ambos os lados, de acordo com a agência de notícias oficial chinesa Xinhua.
Após a reunião, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse a repórteres que estaria disposto a reduzir as tarifas sobre a China para fechar um acordo com a ByteDance, empresa chinesa controladora do TikTok, para vender o aplicativo usado por 170 milhões de norte-americanos.
Trump deve revelar suas tarifas "recíprocas" destinadas a tratar de desequilíbrios comerciais em 2 de abril, atingindo potencialmente os produtos chineses com tarifas adicionais.
Desde que assumiu o cargo em janeiro, Trump já impôs tarifas de 20% sobre todas as importações chinesas, citando o fracasso de Pequim em conter o fluxo de precursores de fentanil.
Os EUA também adicionaram dezenas de entidades chinesas à sua lista de restrições de exportação na terça-feira, aumentando ainda mais as tensões com Pequim.
A China reagiu às tarifas dos EUA visando algumas importações norte-americanas, incluindo carvão, gás natural liquefeito e produtos agrícolas, com tarifas de até 15%.
(Reportagem de Ethan Wang, Yukun Zhang e Ryan Woo)
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