Em novembro, IBGE prevê safra de 294,3 milhões de toneladas para 2024 e de 314,8 milhões de toneladas para 2025
Em novembro, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2024 deve totalizar 294,3 milhões de toneladas, 6,7% menor que a obtida em 2023 (315,4 milhões de toneladas), com redução de 21,1 milhões de toneladas; e 0,2% acima da informada em outubro, com acréscimo de 545,5 mil toneladas.
A área a ser colhida é de 79,1 milhões de hectares, crescimento de 1,6% frente à área colhida em 2023, com aumento de 1,2 milhão de hectares, e acréscimo de 0,5% (416,4 mil hectares) em relação a outubro.
O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos, somados, representam 92,1% da estimativa da produção e respondem por 87,2% da área a ser colhida. Frente a 2023, houve acréscimos de 16,2% na área a ser colhida do algodão herbáceo (em caroço), de 6,0% na do arroz em casca, de 7,1% na do feijão, e de 4,0% na da soja, ocorrendo declínios de 3,1% na área do milho (queda de 9,8% no milho 1ª safra e de 1,0% no milho 2ª safra), de 11,7% na do trigo e de 1,1% na do sorgo.
Em relação à produção, houve acréscimos de 14,8% para o algodão herbáceo (em caroço), de 3,1% para o arroz, de 5,7% para o feijão e de 5,0% para o trigo, e decréscimos de 4,7% para a soja, de 11,9% para o milho (reduções de 17,8% no milho de 1ª safra e de 10,3% no milho de 2ª safra) e de 5,8% para o sorgo.
Safra brasileira de grãos deve somar 314,8 milhões de toneladas em 2025
A safra brasileira de grãos (cereais, leguminosas e oleaginosas), em 2025, deve somar 314,8 milhões de toneladas, crescimento de 7,0% em relação a 2024 ou 20,5 milhões de toneladas. O acréscimo da produção deve-se à maior estimativa prevista, principalmente, para a soja (12,9% ou 18 656 679 t), para o milho 1ª safra (9,3% ou 2 128 619t), para o arroz (6,5% ou 686 911 t) e para o feijão 1ª safra (29,0% ou 262 238 t).
A estimativa de novembro para a soja foi de 144,9 milhões de toneladas. Quanto ao milho, a estimativa foi de 115,5 milhões de toneladas (22,8 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 92,7 milhões de toneladas de milho na 2ª safra). A produção do arroz foi estimada em 10,6 milhões de toneladas; a do trigo em 8,1milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço) em 8,9 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 4,1 milhões de toneladas.
A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para a Região Norte (10,1%), sendo que para as demais, a variação foi negativa: a Sul (-1,0%), a Centro-Oeste (-10,0%), a Sudeste (-15,7%) e a Nordeste (-4,0%). Quanto à variação mensal, apresentaram crescimento da produção a Região Sul (0,1%) e a Centro-Oeste (0,6%). As Regiões Nordeste e Sudeste apresentaram estabilidade (0,0%), enquanto a Região Norte apresentou declínio (-2,1%).
Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 31,2%, seguido pelo Paraná (12,7%), Rio Grande do Sul (12,0%), Goiás (11,0%), Mato Grosso do Sul (6,8%) e Minas Gerais (5,6%), que, somados, representaram 79,3% do total.
Destaques na estimativa de novembro de 2024 em relação ao mês anterior
Em relação a outubro, houve aumentos nas estimativas da produção da uva (19,3% ou 282 034 t), do sorgo (3,2% ou 124 788 t), do cacau (1,5% ou 4 177 t), do tomate (1,4% ou 57 947 t), da aveia (1,1% ou 12 998 t), do feijão 2ª safra (1,0% ou 14 071 t), da soja (0,3% ou 363 238 t), do milho 2ª safra (0,1% ou 62 210 t) e da cevada (0,0% ou 16 t), e declínios na estimativa da produção da castanha-de-caju (-0,8% ou -1 167t), do trigo (-0,3% ou -24 736 t), do feijão 1ª safra (-0,2% ou -1 880 t) e do milho 1ª safra (-0,2% ou -45 758 t),
Entre as Grandes Regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 145,0 milhões de toneladas (49,3%); Sul, 79,0 milhões de toneladas (26,8%); Nordeste, 25,8 milhões de toneladas (8,8%); Sudeste, 25,8 milhões de toneladas (8,8%) e Norte, 18,5 milhões de toneladas (6,3%).
As principais variações absolutas positivas nas estimativas da produção, em relação ao mês anterior, ocorreram em Goiás (904 547 t), na Bahia (62 080 t), em Santa Catarina (29 614 t), em Sergipe (21 085 t), no Tocantins (19 535 t), no Paraná (10 200 t), em Minas Gerais (6 120 t), no Maranhão (1 459 t), no Distrito Federal (468 t), no Rio de Janeiro (178 t), em Rondônia (99 t). As variações negativas ocorreram no Pará (-393 952 t), na Paraíba (-34 485 t), em Alagoas (-32 578 t), no Mato Grosso (-20 718 t), em Roraima (-14 119 t), no Ceará (-11 809 t), em Pernambuco (-1 684 t) e no Rio Grande do Norte (-518 t).
CACAU (amêndoa) - A estimativa para a produção brasileira de cacau foi de 284,1 mil toneladas, aumento de 1,5% em relação ao mês anterior, e redução de 2,2 % em relação a 2023. A queda de 3,6% na produtividade das lavouras foi o principal motivo, havendo reavaliações no Pará, Roraima e Mato Grosso. O Pará é o principal produtor de cacau do País, com um a produção de 152,6 mil toneladas de amêndoas, um crescimento de 2,8% em relação ao mês anterior e de 1,3% em relação a 2023. O principal motivo para o aumento foi a expansão da área cultivada em 4,4% quando comparado com o ano anterior, incentivada pelos preços atrativos do mercado.
CEREAIS DE INVERNO (em grão) - Os principais cereais de inverno produzidos no Brasil são o trigo, a aveia branca e a cevada. Para o trigo (em grão), a produção estimada alcança 8,1 milhões de toneladas, declínio de 0,3% em relação ao mês anterior, e crescimento de 5,0% em relação a 2023, quando o Brasil, apesar de inicialmente aguardar uma safra recorde do cereal, teve sua expectativa frustrada em decorrência de uma série de problemas climáticos, prejudicando as lavouras na Região Sul.
A produção da aveia (em grão) foi estimada em 1,2 milhão de toneladas, crescimentos de 1,1% em relação a outubro e de 31,3% em relação a 2023. O rendimento médio apresentou aumento de 0,8% em relação ao mês anterior e crescimento de 32,1% em relação a 2023, quando o clima adverso prejudicou as lavouras de inverno na Região Sul do País. Os maiores produtores do cereal são o Rio Grande do Sul, com 919,0 mil toneladas, aumento de 57,4% em relação ao volume colhido em 2023; e Paraná, com 167,0 mil toneladas, aumento de 2,9% em relação a outubro e declínio de 32,5% em relação a 2023.
Para a cevada (em grão), a produção estimada foi de 427,3 mil toneladas, crescimento de 12,6% em relação ao ano anterior. A área plantada apresenta um declínio de 11,3%, enquanto o rendimento médio aumentou 26,6%. Em 2023, o clima adverso prejudicou as lavouras de inverno na Região Sul do País, reduzindo, portanto, a base de comparação da safra atual. Os maiores produtores da cevada são o Paraná, com 287,9mil toneladas, crescimentos de 0,7% em relação a outubro e de 3,7% em relação a 2023, participando com 67,4% na safra de 2024, e Rio Grande do Sul, com uma produção de 118,7 mil toneladas, com uma participação de 27,8% do total.
FEIJÃO (em grão) - A estimativa para a produção de feijão, considerando-se as três safras, deve alcançar 3,1 milhões de toneladas, aumentos de 0,4% em relação ao mês anterior e de 5,7% sobre a safra 2023. Essa produção deve atender ao consumo interno brasileiro, em 2024, não havendo necessidade da importação do produto. O Paraná é o maior produtor brasileiro de feijão, com 829,9 mil toneladas ou 26,6% de participação na produção nacional, seguido por Minas Gerais com 532,5 mil toneladas ou 17,1% de participação e Goiás com 349,5 mil toneladas ou 11,2% de participação.
A produção da 1ª safra de feijão foi de 902,9 mil toneladas, representando 28,9% de participação nacional dentre as três safras, sendo menor 0,2% frente à estimativa de outubro. Neste comparativo, a queda foi verificada na área colhida (-0,5%), havendo crescimento de 0,3% no rendimento médio. A produção apresentou declínio no Pará (37,0%), no Ceará (-1,4%), no Rio Grande do Norte (-1,7%) e na Paraíba (-34,6%), e crescimentos em Rondônia (1,1%), Pernambuco (4,8%) e Roraima (1 569,4%), sendo que nessa Unidade da Federação houve uma reavaliação das áreas cultivadas e da produtividade das lavouras. A 2ª safra de feijão foi estimada em 1,4 milhão de toneladas, correspondendo a 45,5% de participação entre as três safras. No comparativo com outubro, houve aumento de 1,0% da produção, justificado pelo aumento de 1,3% na área a ser colhida, já que o rendimento declinou 0,3%. Da Região Sul vem mais da metade do feijão produzido nessa safra (52,9%), sendo o Paraná o maior produtor, com 668,8 mil toneladas ou 47,1% do total da safra. Para a 3ª safra de feijão, a estimativa de produção de outubro foi de 796,8 mil toneladas.
MILHO (em grão) - A estimativa da produção do milho totalizou 115,5 milhões de toneladas, queda de 11,9% no comparativo anual, mantendo a estabilidade em comparação ao mês anterior. Apesar do aumento de 0,3% na área colhida, a redução no rendimento em 0,2% (5 394kg/ha) fez com que a produção crescesse apenas 16 452 toneladas (0,0%). Todas as regiões apresentaram crescimento na produção e no rendimento médio no comparativo mensal, com exceção da região Sudeste que manteve a estabilidade e a Região Centro-Oeste que apresentou declínios de 0,2% na produção e de 0,6% na produtividade.
O milho 1ª safra apresentou redução de 0,2% na produção em relação ao mês anterior (45 758 toneladas), totalizando 22,8 milhões de toneladas, em função de uma redução na área colhida de 0,4%, muito embora o rendimento médio tenha sido de 4 889 kg/ha, 0,2% superior a outubro de 2024. No comparativo anual, a produção declinou 17,8%, em decorrência das baixas de 8,8% na produtividade e de 10,2% na área plantada. Apenas a Região Norte apresentou crescimento, em relação à produção do mês anterior, sendo de 6,4%, relacionado aos aumentos de 4,8% no rendimento médio e de 1,5% na área.
A produção do milho 2ª safra foi de 92,7 milhões de toneladas, redução de 10,3% no comparativo anual, justificada pela queda no rendimento médio, de 9,3% (5 535 kg/ha). Em relação ao mês de outubro, ocorreu um aumento de 0,1% ou 62,2 mil toneladas a mais na produção, estando relacionada com o crescimento de 0,4% nas áreas plantada e colhida. As Regiões brasileiras que apresentaram crescimento nas estimativas mensais foram a Nordeste (2,0%) e a Sul (0,3%), sendo que a Centro-Oeste e a Sudeste mostraram quedas de 0,1% e 0,0%, respectivamente. Na Norte houve estabilidade na produção.
SOJA (em grão) - A produção deve alcançar 144,9 milhões de toneladas, o que representa um decréscimo de 4,7% em comparação à quantidade produzida no ano anterior, totalizando 46,0 milhões de hectares colhidos. A produção da oleaginosa representa quase a metade do total de cereais, leguminosas e oleaginosas produzidos no País em 2024. Neste mês, houve reajustes mais significativos em Goiás, que apresentou incremento de 833,6 mil toneladas, que representam 5,2% na produção estadual, e no Pará, com redução de 449,9 mil toneladas, que representam 10,9% na quantidade produzida. Estes ajustes representaram, percentualmente, um aumento mensal de 0,3% na estimativa nacional. O Mato Grosso segue sendo o maior produtor de soja do País, mantendo sua estimativa de produção em 39,1 milhões de toneladas, retração de 12,0% no ano, participando com 27,0% da produção nacional da oleaginosa. O Paraná deve ser o segundo maior produtor do País, mantendo a estimativa de produção em 18,6 milhões de toneladas, logo à frente do Rio Grande do Sul, com 18,3 milhões de toneladas.
SORGO (em grão) - A estimativa de novembro para a produção do sorgo foi de 4,1 milhões de toneladas, aumento de 3,2% em relação ao obtido em outubro e queda de 5,8% em relação à safra 2023. O rendimento médio nacional foi de 3 037 kg/ha, apresentando redução de 6,8% no comparativo anual e aumento de 0,4% no mensal. O sorgo ocupou 1,3 milhão de hectares, sendo 1,6% das áreas destinadas a cereais, leguminosas e oleaginosas na safra 2024, representando 1,3% de participação nessa produção. O aumento mensal se deve à reavaliação da produção em Goiás, que na atual safra está colhendo 1,6 milhão de toneladas, aumento de 8,7% em relação ao mês anterior. A área plantada e a área colhida estão apresentando um crescimento de 8,2%, enquanto o rendimento médio subiu 0,5%.
TOMATE - A estimativa da produção do tomate foi de 4,3 milhões de toneladas, crescimentos de 1,4% em relação ao mês anterior e de 9,7% em relação a 2023. No comparativo mensal, houve aumento de 1,0% na área e de 0,3% no rendimento médio. No comparativo anual, crescimento de 4,3% na área colhida e de 5,2% no rendimento médio. Os maiores produtores de tomate são Goiás, com 1,4 milhão de toneladas ou 33,2% do total nacional; São Paulo, com 981,5 mil toneladas e participação de 22,8%, e Minas Gerais, com 589,8 mil toneladas e participação de 13,7%. Os aumentos de produção, em relação a outubro, ocorreram em Rondônia (0,7%), Paraíba (4,5%), Pernambuco (4,2%), Minas Gerais (6,7% ou 37 122 t), Paraná (0,1%), Santa Catarina (0,6%) e Goiás (1,7% ou 23 190 t). Os declínios foram verificados em Roraima (-8,6%) e Rio de Janeiro (-5,1%).
No comparativo anual, houve aumento de produção em Goiás (38,8%), em Minas Gerais (5,0%), no Paraná (9,6%), no Ceará (5,7%), na Bahia (1,5%), no Espírito Santo (1,1%), no Rio de Janeiro (4,5%), em Alagoas (47,4%) e no Rio Grande do Norte (12,9%). Os declínios foram verificados em São Paulo (-5,6%), em Santa Catarina (-6,6%), no Rio Grande do Sul (-7,4%), em Pernambuco (-18,5%), no Distrito Federal (-0,2%) e na Paraíba (-7,0%).
UVA - A produção da uva foi de 1,7 milhão de toneladas, aumentos de 19,3% em relação e de 1,3% em relação a 2023. Em novembro, Pernambuco reavaliou sua estimativa de produção, informando um crescimento de 64,7% em relação a outubro, havendo aumento de 60,0% na área e de 3,0% no rendimento médio. Em relação a 2023, a produção pernambucana apresenta um crescimento de 61,2%, com aumentos de 56,9% na área colhida e de 2,7% no rendimento médio. Com uma produção de 717,0 mil toneladas, o Estado figura como maior produtor nacional, com participação de 41,2% no total. Já o Rio Grande do Sul, cuja produção alcança 703,0 mil toneladas na atual temporada, tornou-se segundo maior produtor, tendo informado um declínio de 22,3% na produção quando comparado com o ano anterior, havendo retração de 23,9% no rendimento médio, afetado pelo clima desfavorável durante o ano. Outros produtores importantes são: São Paulo, com 144,8 mil toneladas (-10,7%), Paraná, com 56,7mil toneladas (-0.4%), Santa Catarina, com 36,9 mil toneladas (-33,3%) e Minas Gerais, com 19,2 mil toneladas (-4,4%).
Safra brasileira de grãos deve somar 314,8 milhões de toneladas em 2025
A safra brasileira de grãos (cereais, leguminosas e oleaginosas), em 2025, deve somar 314,8 milhões de toneladas, crescimento de 7,0% em relação a 2024 ou 20,5 milhões de toneladas. O acréscimo da produção deve-se à maior estimativa prevista, principalmente, para a soja (12,9% ou 18 656 679 t), para o milho 1ª safra (9,3% ou 2 128 619t), para o arroz (6,5% ou 686 911 t) e para o feijão 1ª safra (29,0% ou 262 238 t). Para o algodão herbáceo em caroço foi estimado declínio de 0,8% ou -40 885 toneladas; para o milho 2ª safra, declínio de 0,1% ou -136 331 toneladas; enquanto para o sorgo e para o trigo foram estimadas reduções de 4,9% ou -199 584 toneladas e 10,9% ou -891 102 toneladas, respectivamente.
A área total estimada para cultivo de cereais, leguminosas e oleaginosas, em 2025, foi de 79,8 milhões de hectares, crescimento de 0,8% em relação a 2024. Com relação à área prevista, apresentam variações positivas o arroz em casca (5,2%), o feijão 1ª safra (7,1%), o algodão herbáceo em caroço (1,0%), o milho 2ª safra (0,9%) e a soja (1,4%), e variação negativa para o milho 1ª safra (-1,9%), para o sorgo (-4,7%) e para o trigo (-3,9%).
Houve aumentos nas estimativas de produção no Mato Grosso (1,9%), no Paraná (11,0%), no Rio Grande do Sul (12,4%), no Mato Grosso do Sul (24,1%), em Minas Gerais (6,1%), em Goiás (5,0%), na Bahia (6,7%), em São Paulo (16,3%), no Tocantins (0,3%), em Santa Catarina (4,6%), no Piauí (2,3%) e em Rondônia (10,6%). Os declínios nas estimativas da produção são esperados para o Maranhão (-0,2%), para Sergipe (-1,7%)) e para o Pará (-7,7%).
Com relação à área a ser colhida, na safra de 2025, deve haver aumentos no Rio Grande do Sul (3,2%),no Mato Grosso (1,4%), no Paraná (0,1%), no Tocantins (0,1%), no Ceará (2,4%), em Minas Gerais(2,0%), na Bahia (2,7%) e em Rondônia (12,5%), e declínios em Goiás (-1,0%), no Mato Grosso do Sul (-0,3%), em São Paulo (-2,0%), em Santa Catarina (-10,7%), no Pará (-1,1%) e no Maranhão (-1,2%).
ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço) - A estimativa para a produção de algodão é de 8,8 milhões de toneladas, sendo praticamente igual à safra de 2024 (-0,8%). Em relação ao primeiro prognóstico, ocorreram pequenos ajustes, um aumento de 0,2% na produção esperada, com redução de 0,5% na produtividade e aumento de 0,6% na área plantada, que deve alcançar 2,0 milhões de hectares. Em relação a 2024, a expectativa inicial é para uma redução de 0,8%, com crescimento de 1,0% na área plantada e redução de 1,7% no rendimento médio das lavouras. O Mato Grosso, maior produtor nacional, devendo participar com 70,8% do total nacional, deve apresentar uma produção de 6,2 milhões de toneladas, redução de 0,6% em relação à primeira estimativa e de 1,5% em relação a 2024.
ARROZ (em casca) - A estimativa para 2025 aponta para uma produção de 11,3 milhões de toneladas, crescimento de 6,5%, em relação à safra do ano anterior, com aumento de 5,2% na área a ser colhida; e crescimento de 1,2% no rendimento médio.
FEIJÃO (em grão) - O segundo prognóstico para a produção de feijão para 2025, considerando-se as três safras, é de 3,4 milhões de toneladas, aumento de 8,2% em relação à safra colhida em2024. A 1ª safra deve produzir 1,2 milhão de toneladas, a 2ª safra, 1,4 milhão de toneladas e a 3ª safra, 774,9 mil toneladas.
A área a ser colhida na safra de verão (1ª safra) deve alcançar 1,3 milhão de hectares, aumento de 7,1% em relação a 2024, enquanto a estimativa para o rendimento médio, de 866,0 kg/ha, apresenta um crescimento de 20,4%. A produção deve crescer 29,0%.
As estimativas de produção para as 2ª e 3ª safras de feijão, visto elas terem seu plantio e colheita integralmente realizadas dentro do ano 2025, tendem ainda a grandes variações, refletindo a conjuntura de preços do produto e expectativas quanto ao clima, principalmente. Como nesse momento, esses elementos se apresentam como grandes incógnitas, considera-se que as presentes informações de safra sejam passíveis de grandes alterações no decorrer dos próximos prognósticos, bem como nos dados mensais do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola para o próximo ano.
MILHO (em grão) - A estimativa para a produção de milho em 2025 é de 117,5 milhões de toneladas, aumento de 1,4% em relação ao 1º prognostico de 2025 e de 1,7% em relação à safra colhida em2024. Tanto crescimento nas estimativas mensais, como nas anuais são reflexos de um reajuste positivo no rendimento médio (5 473 kg/ha), de 0,7% e 1,5% e do aumento da área total de 0,7% e 0,3%, respectivamente.
Para o milho 1ª safra, a estimativa é de uma produção de 24,9 milhões de toneladas, mantendo-se estável em relação ao 1º prognóstico e apresentando um crescimento de 9,3% em relação à safra de 2024. O reajuste anual positivo no rendimento médio (5 451 kg/ha), de 11,5%, justifica o avanço, uma vez que, há um declínio de 2,9% na área a ser plantada (136,8 mil hectares a menos). O aumento de 15,3%na estimativa da produção da Região Sul, com 40,6% de participação nacional, em relação ao que foi produzido em2024, também colaboram para o avanço nas estimativas.
Para o milho 2ª safra, a estimativa da produção é de 92,6 milhões de toneladas, crescimento de 1,8% em relação ao 1º prognóstico, em decorrência dos aumentos de 0,8% na produtividade (5 479 kg/ha) e de 1,0% na área plantada e na área a ser colhida. Entretanto, os valores ainda não foram suficientes para recuperar a produção em relação à safra de 2024, apresentando declínio de 0,1%, mesmo com reajuste positivo de 0,8% da área plantada (135,5 mil hectares a mais).
SOJA (em grão) - A segunda estimativa de produção de soja para 2025 apresentou um reajuste mensal positivo de 2,0% no volume produzido, que deve totalizar 163,5 milhões de toneladas, aumento de 12,9% em relação a 2024, o que caracterizaria novo recorde na produção nacional da leguminosa, superando a produção registrada no ano de 2023. O salto anual na produção se dá, principalmente, por conta do incremento esperado de 11,3% no rendimento médio, que deve totalizar 3 507 kg/ha, e de uma base comparativa mais baixa, após a produtividade média no País registrar queda na safra anterior.
SORGO (em grão) - O prognóstico de novembro, para safra 2025 do sorgo, é de 3,9 milhões de toneladas, crescimento de 1,3% em relação ao prognóstico anterior, e declínio de 4,9% sobre a quantidade colhidas na safra 2024. A área de produção foi estimada em 1,3 milhão de hectares, redução de 4,7% relativamente ao ano anterior, ocorrendo quedas, sobretudo no Centro-Oeste (-3,9%) e no Sudeste (-6,0%). Tais Regiões são, respectivamente, a principal e a segunda em importância produtiva em termos de sorgo. Para o rendimento médio espera-se variação negativa de 0,2% sobre o obtido em 2024.
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