Grãos: Safra 24/25 promete novo recorde e acirra debate sobre desafios e oportunidades para o agro no Brasil
A estimativa inicial para a safra 2024/25, divulgada recentemente pela Conab, aponta para um novo recorde de produção no Brasil, com 322,47 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,3% em relação ao ciclo anterior. A confirmação desses números representaria um marco histórico para a produção agrícola brasileira, reforçando o papel do setor na economia nacional. Esse panorama é o tema do mais novo episódio do Minuto Agro, podcast produzido pela Indigo Ag, no qual o economista e professor Felippe Serigati, da Fundação Getúlio Vargas, analisa os desafios e as oportunidades dessa previsão de safra.
“A safra de soja, com 166 milhões de toneladas projetadas, representa um avanço de 13% sobre a safra anterior. É uma conquista impressionante, ainda mais se levarmos em conta que houve um aumento de área de plantio de apenas 2,8%”, ressalta Serigati, destacando a eficiência na produção agrícola. “Isso é reflexo direto de como o agro brasileiro tem adotado inovações para otimizar a produtividade.”
Ponto chave deste avanço, na opinião do especialista, é a relevância da inovação tecnológica no campo. Serigati explicou que tecnologias como os bioinsumos e sistemas de plantio integrado têm impulsionado a competitividade do agro brasileiro.
Vale lembrar que a Indigo Ag é reconhecida globalmente por sua pesquisa genômica de microrganismos endofíticos e o uso de machine learning e inteligência artificial para desenvolver bioinsumos de alta eficiência. Esses produtos, com ação direta no controle de pragas e melhoria da produtividade, permitem ao agricultor brasileiro enfrentar os desafios climáticos de forma mais sustentável e com melhores resultados.
Cenário internacional
Ainda durante a conversa, Felippe Serigati destaca ainda o contexto geopolítico, especialmente em relação à demanda chinesa, que pode influenciar os preços e a competitividade das exportações brasileiras. Com uma expectativa de clima neutro no início de 2025, tanto o Brasil quanto os Estados Unidos devem ter boas safras, aumentando a oferta global e gerando uma possível pressão baixista nos preços.
“Essa ampliação na oferta global traz mais volatilidade para o mercado, o que pode reduzir as margens de lucro dos produtores. No entanto, o Brasil se beneficia de uma vantagem competitiva estratégica, pois é visto como um parceiro confiável pela China, nosso maior comprador de grãos”, comenta Serigati.
Ele acrescenta que essa posição, embora vantajosa, exige que o país esteja preparado para competir com novos players internacionais que também buscam espaço no mercado chinês e global. Você pode conferir a análise completa e todos os dados abordados no episódio 33 do Podcast Minuto Agro; disponível no site da Indigo Ag, nas redes sociais da empresa e em seu canal no YouTube.
0 comentário

Agora considerado área livre de febre aftosa, Brasil precisa redobrar o cuidado para manter esse status

CoffeeCast #20 – Investimentos para fortalecer a cafeicultura brasileira

Securitização e Prorrogação: No RS, produtores não devem desfazer mobilizações até medidas concretas

Febrac avalia impacto do reconhecimento do Brasil livre de aftosa sem vacinação

Inauguração do Terminal de Aviação Executiva Luzia Maggi Scheffer coloca Mato Grosso definitivamente no mapa do setor

Podcast do NA #76 - Compra de insumos em plataformas digitais, modismo ou tendência?