Petróleo sobe mais de 1% com preocupações sobre oferta da Líbia e do Iraque

Publicado em 29/08/2024 16:48

Logotipo Reuters

Por Shariq Khan

NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo fecharam em alta de mais de um dólar por barril nesta quinta-feira, com interrupções na oferta na Líbia e planos de redução da produção no Iraque aumentando os temores de uma oferta global mais restrita.

Os futuros do petróleo Brent subiram 1,29 dólar, ou 1,6%, a 79,94 dólares o barril. Os futuros do petróleo West Texas Intermediate dos Estados Unidos (WTI) subiram 1,39 dólar, ou 1,9%, a 75,91 dólares o barril.

Mais da metade da produção de petróleo da Líbia estava paralisada nesta quinta-feira e as exportações foram interrompidas em vários portos devido a um impasse entre facções políticas rivais. Cerca de 700.000 barris por dia de produção de petróleo estão paradas no país, de acordo com cálculos da Reuters.

"As exportações da Líbia estavam se mantendo até agora, mas com o fechamento do terminal de exportação, isso deve se traduzir em uma bacia do Atlântico mais estreita", disse Giovanni Staunovo, analista do UBS.

Mesmo após o fim dos bloqueios, os comerciantes precisam se adaptar ao fato de a Líbia ser um curinga para os mercados, disse Aline Carnizelo, sócia-gerente da Frontier Commodities.

Em paralelo, o Iraque planeja reduzir a produção de petróleo em setembro como parte de um plano para compensar a produção acima da cota acordada com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, disse à Reuters uma fonte com conhecimento direto do assunto na quinta-feira.

O Iraque, que produziu 4,25 milhões de bpd em julho, cortará a produção para entre 3,85 milhões e 3,9 milhões de bpd no mês que vem, disse a fonte. Sua cota acordada é de 4 milhões de bpd.

"No momento, o mercado está apertado e vulnerável a movimentos de alta", disse Carnizelo.

(Reportagem de Shariq Khan; Reportagem adicional de Arunima Kumar, Ahmad Ghaddar, Katya Golubkova e Trixie Yap)

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Reuters

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário