O bom desempenho do PIB começa na semente, por Fabricio Passini
O agronegócio contribui de maneira cada vez mais positiva para os indicadores econômicos do Brasil. Além da participação expressiva no PIB, é muito forte sua influência no desempenho da balança comercial, com destaque para as exportações de soja e milho.
Por conta disso, é preciso considerar os aspectos técnicos que podem contribuir para a melhor tomada de decisão no campo. E nesse contexto as sementes são peça-chave em um planejamento estratégico de sucesso de toda propriedade agrícola. Quando aliadas a outras práticas de manejo em um ambiente adequado, garantem uma agricultura altamente produtiva e sustentável.
A escolha pelo melhor híbrido de milho ou cultivar de soja, por exemplo, deve ser criteriosa porque é necessário minimizar riscos. O produtor precisa buscar por produtos que ofereçam alta produtividade, que possibilitem melhorar a rentabilidade da lavoura, além de oferecer um bom pacote tecnológico em termos de tratamento de sementes para o controle das pragas e doenças que afetam os primeiros estágios de desenvolvimento da lavoura.
O manejo fitossanitário eficaz precisa incorporar técnicas de manejo do solo e estratégias de controle integrado de pragas e doenças. Isso inclui a adoção de práticas como a rotação de culturas para reduzir a pressão de patógenos específicos do milho e da soja, e o monitoramento regular da lavoura para detectar precocemente quaisquer sinais de infestação ou doenças.
Além disso, a aplicação criteriosa de defensivos agrícolas, em conformidade com as recomendações técnicas e considerando os períodos de carência, é essencial para mitigar os impactos negativos sobre o ambiente e a saúde humana. Ao adotar essas práticas de manejo fitossanitário, os agricultores podem otimizar a produtividade e a sustentabilidade de seus cultivos de milho.
Fenômenos climáticos e oscilações do mercado continuarão desafiando o agronegócio de maneira cada vez mais intensa nos próximos anos. Mas a pesquisa, o avanço da tecnologia e o conhecimento acumulado e aplicado às lavouras permanecem como diferenciais importantes para a evolução, a rentabilidade e a sustentabilidade da atividade agrícola no Brasil.
Portanto, a celebração do Dia da Semente, neste 21 de agosto, destaca a importância das sementes de qualidade e da pesquisa agrícola para o desenvolvimento do setor. A data serve como um lembrete da relevância do investimento contínuo em inovação e tecnologia, elementos essenciais para enfrentar os desafios climáticos e de mercado, garantindo a evolução constante do agronegócio brasileiro. Com um planejamento estratégico bem fundamentado, os agricultores podem não apenas melhorar sua produtividade, mas também contribuir para a sustentabilidade ambiental e a saúde pública, assegurando um futuro promissor para a agricultura no Brasil.
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