Brasil teve um prejuízo de R$ 20,8 bilhões em perda de arrecadação com impostos por contrabando e pirataria de defensivos agrícolas

Publicado em 11/04/2024 13:16 e atualizado em 12/04/2024 09:06

Dados do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade  (FNCP), revelam que o Brasil teve um prejuízo aproximado de R$ 20,8 bilhões em  perda de arrecadação com impostos e danos causados ao setor produtivo por contrabando e pirataria de defensivos agrícolas. O levantamento, divulgado no fim do  ano passado, é referente ao ano de 2022, mas dá uma ideia do tamanho do problema. 

Por conta disso, desde 2020, a CropLife Brasil, associação de empresas que atuam na  pesquisa e no desenvolvimento de tecnologias para produção agrícola sustentável,  garante a destinação correta de produtos apreendidos por autoridades públicas  parceiras. Em 2023, a entidade destinou para incineração 390 toneladas de produtos  ilegais e, nos últimos quatro anos, esse número ultrapassou 1 mil de toneladas. 

“Parcerias com órgãos fiscalizadores, como Ministério da Agricultura e Pecuária,  Anvisa e Ibama, e de repressão, como a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Civil,  garantem a destinação correta dos produtos apreendidos, que deve ser sempre por  incineração, por conterem resíduos químicos, e em usinas certificadas e capacitadas  para esse tipo de serviço, sem riscos à saúde humana”, explica Nilto Mendes, Gerente  de Combate à Produtos Ilegais da CLB. 

O número de apreensões e destinações mais que dobrou nos últimos quatro anos: de  301 toneladas em 2020/2021 para 813 toneladas em 2022/2023. De acordo com  Mendes, o dado é positivo, pois reflete o trabalho de educação e conscientização  realizado com os profissionais de segurança pública e os produtores rurais. 

“É extremamente importante que o produtor esteja ciente dos riscos que o uso de  insumos ilegais no campo traz tanto para a saúde de quem maneja esses produtos  quanto para quem consome o alimento cultivado com esse tipo de substância. Sem  mencionar o prejuízo econômico que esses crimes acarretam para a economia  brasileira. Por isso, além de conscientizar o produtor rural, apoiamos os agentes de fiscalização e as forças de segurança”, reforça o Eduardo Leão, presidente da CLB.

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Fonte:
CropLife Brasil

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