Taxas futuras avançam com pessimismo generalizado por Petrobras e após "payroll"
Por Luana Maria Benedito
SÃO PAULO (Reuters) - As taxas dos contratos de juros futuros brasileiros tiveram alta nesta sexta-feira, principalmente na ponta longa da curva, em linha com estresse generalizado no mercado local após decepção com a Petrobras e um relatório de empregos misto nos Estados Unidos.
No fim da tarde a taxa do DI para janeiro de 2025 estava em 9,885%, ante 9,883% do ajuste anterior, enquanto a taxa do DI para janeiro de 2026 estava em 9,745%, ante 9,703% do ajuste anterior.
Já a taxa para janeiro de 2027 estava em 9,975%, ante 9,908%, enquanto a taxa para janeiro de 2028 estava em 10,245%, de 10,171% no dia anterior. O contrato para janeiro de 2029 marcava 10,43%, ante 10,343%.
O dia era de pessimismo amplo no Brasil após a Petrobras frustrar expectativas de investidores ao não anunciar a distribuição de dividendos extraordinários com a divulgação do balanço na noite da véspera.
As ações da companhia desabavam nesta tarde, enquanto o Ibovespa perdia 0,9%, a 127.190,18 pontos.
Enquanto isso, no exterior, os rendimentos dos Treasuries tiveram estabilidade após dados do chamado "payroll" mostrarem que a economia dos EUA abriu 275 mil postos de trabalho fora do setor agrícola no mês passado, enquanto os dados de janeiro foram revisados para baixo. A taxa de desemprego subiu a 3,9% e a alta da média de ganhos por hora desacelerou para 0,1%.
Os dados foram lidos como mistos pelo mercado, e não alteraram significativamente as apostas dominantes de que o Federal Reserve iniciará seu corte de juros em junho.
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