SLC Agrícola tem prejuízo de R$153 mi no 4º tri
SÃO PAULO (Reuters) -A SLC Agrícola teve prejuízo líquido de 153 milhões de reais no quarto trimestre de 2023, revertendo resultado positivo de 132,4 milhões de reais de um ano antes, segundo balanço publicado nesta quarta-feira.
A companhia, uma das maiores produtoras de grãos e oleaginosas do Brasil, registrou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 673,4 milhões de reais, alta de 4% ano a ano.
A SLC afirmou no balanço que os custos por hectare orçados para a safra 2023/24 apresentam uma redução média em reais de 10% em relação ao orçado da safra 2022/23, diante de queda dos preços dos principais insumos.
A companhia afirmou ainda que para a safra 2024/25, cujo plantio começará em setembro de 2024, iniciou compras de fertilizantes. A empresa já adquiriu 87% dos fosfatados, 82% do cloreto de potássio e 16% dos fertilizantes nitrogenados que vai precisar para o período, "aproveitando as boas oportunidades oferecidas pelo mercado".
Para 2024, a meta da SLC é vender "1.250.300 sacas de soja semente de 200 mil sementes e 143.318 sacas de semente de algodão de 200 mil sementes. O que significa um aumento de 22,5% e 10,3%, respectivamente, sobre as vendas realizadas em 2023", segundo o balanço.
Em dezembro, a companhia reduziu sua projeção de área total plantada na safra 2023/24 em 3,3% devido a intempéries climáticas causadas pelo El Niño.
(Por Patricia Vilas Boas, edição Alberto Alerigi Jr.)
0 comentário
Pesquisa da Fiesp aponta que custo elevado do seguro agrícola é principal entrave para contratação do serviço
Apesar de carta de retratação, Carrefour deve sofrer impactos negativos na demanda do consumidor em suas lojas
MERCOSUL-UE: Manutenção do ambiente institucional e livre comércio depende do diálogo
Brasil deverá ser responsável pela soberania mundial em proteína animal e biocombustíveis
Defensivos agrícolas em pauta: Câmara debate neonicotinóides e seus impactos no campo e no meio ambiente
Carta Aberta de representantes da cadeia produtiva brasileira em resposta ao CEO do Carrefour sobre carnes produzidas no Mercosul