China tem que desempenhar papel em reforma de regras da OMC, diz chefe comercial da UE
Por Philip Blenkinsop
BRUXELAS (Reuters) - A China precisa desempenhar um papel construtivo nas negociações da Organização Mundial do Comércio para reformar as regras do comércio global sobre subsídios industriais ou corre o risco de que os rivais estabeleçam suas próprias políticas às custas da China, disse o chefe de comércio da União Europeia nesta segunda-feira.
Os ministros dos 164 membros da OMC se reunirão em Abu Dhabi para uma conferência bienal de 26 a 29 de fevereiro, com o objetivo de chegar a um acordo sobre as reformas do próprio órgão de comércio global, sobre o comércio eletrônico e sobre os subsídios para a pesca e a agricultura.
O comissário europeu de comércio, Valdis Dombrovskis, disse que a UE está interessada em conduzir o debate sobre política comercial e industrial, o que inclui permitir que os países menos desenvolvidos se industrializem e, ao mesmo tempo, limita o efeito distorcivo dos subsídios em outros lugares.
"É importante o tipo de posição que a China assume nessas discussões", disse Dombrovskis à Reuters em uma entrevista.
Segundo ele, a China é indiscutivelmente o país que mais se beneficiou da OMC, o que significa que ela deveria estar interessada em preservá-la e pronta para enfrentar novos desafios.
"Se essas questões não forem resolvidas, diferentes países começarão a resolvê-las uma a uma, de acordo com seu próprio entendimento e dinâmica política", disse ele, acrescentando que isso poderia ser mais prejudicial para a China, que é voltada para a exportação.
Não houve nenhum comentário imediato da China sobre suas falas.
0 comentário
Sérgio Souza: “Dialogamos com todos os envolvidos e consolidamos um texto robusto”
CAE rejeita emendas ao Estatuto Profissional dos Trabalhadores Celetistas em Cooperativas
Comissão de Agricultura na Câmara aprova projeto que reduz dependência de fertilizantes importados
Unem participa do Encontro Nacional do Agro e dos Adidos Agrícolas em Brasília
Abrasel classifica retratação do Carrefour como incompleta e reforça apoio ao agronegócio brasileiro
Tarifas de Trump podem aumentar a conta do supermercado – da carne bovina à suína, do abacates à tequila