Santa Catarina representada na Conferência Internacional sobre controle do tabaco no Panamá

Publicado em 09/02/2024 15:36

Uma comitiva brasileira de parlamentares está no Panamá, em missão oficial, para participar da Conferência das Partes da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP-10). O evento, promovido pela Organização Mundial da Saúde, teve início na segunda-feira (05) e segue até este sábado (10) com o objetivo de discutir o futuro da cadeia produtiva.

O representante da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) nos assuntos do tabaco, vice-presidente regional da Faesc no Planalto Norte, representante da CNA na Câmara Setorial do Tabaco no MAPA e presidente do Sindicato Rural de Irineópolis, Francisco Eraldo Konkol, ressalta que Santa Catarina está muito bem representada pelo deputado federal Rafael Pezenti. “Ele tem profundo conhecimento da cadeia produtiva do tabaco e está nos informando sobre os assuntos que afetam a produção discutidos na Convenção”.

O dirigente também destaca a significativa importância socioeconômica do tabaco para a região Sul do Brasil ao lembrar que a cultura está presente em 490 municípios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. De acordo com dados da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), a safra 2022/23 rendeu o cultivo de 260 mil hectares, por 125 mil produtores integrados.

 Ainda, conforme a Afubra, cerca de 500 mil pessoas participam desse ciclo produtivo no meio rural, somando uma receita anual bruta de R$ 11 bilhões. A produção alcançou 606 mil toneladas e, deste volume, 42% foram produzidos no Rio Grande do Sul, 32% em Santa Catarina e 26% no Paraná, gerando também 40 mil empregos diretos nas indústrias de beneficiamento instaladas no País. “Os números da entidade demostram o quanto o setor é importante para a economia catarinense e do Sul do Brasil e, por isso, não poderíamos ficar fora deste importante evento no Panamá”.

O Brasil é signatário de um acordo que prevê neutralidade sobre a produção e o livre-comércio do produto. Pezenti e demais defensores da atividade estão mobilizados para assegurar a manutenção deste posicionamento. “Os produtores de tabaco faturaram cerca de R$ 10 bilhões. E o governo, em impostos, arrecadou R$ 12,3 bilhões no ano passado. Ainda assim, precisamos lutar para que essa cultura, que sustenta mais de 125 mil famílias na produção rural e emprega diretamente meio milhão de pessoas não seja erradicada”, destacou o deputado.

DISCUSSÃO EM BRASÍLIA

No final de outubro, a posição que o Governo do Brasil levaria para a COP 10 foi assunto de uma Mesa Redonda organizada pela Comissão da Agricultura da Câmara dos Deputados, num requerimento dos deputados Alceu Moreira e Rafael Pezenti. Na ocasião, participaram representantes da Comissão Nacional para Implementação da ConvençãoQuadro (Conicq), do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Ministério da Agricultura (MAPA) e do Ministério das Relações Exteriores.

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Fonte:
Faesc

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