Brasil e Bolívia farão estudos para construção de potenciais fábricas de fertilizantes
SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil e a Bolívia realizarão estudos sobre a construção de fábricas de fertilizantes em ambos os países, o que poderá ajudar a reduzir a dependência de insumos importados, disse o Ministério da Agricultura brasileiro nesta terça-feira.
Os países assinaram memorandos de entendimentos que preveem estudos para possíveis novas fábricas de fertilizantes nitrogenados, fosfatados e potássicos, informou o ministério brasileiro em comunicado.
O Brasil importa a grande maioria de seus fertilizantes, enquanto a Bolívia é um dos principais fornecedores ao país de gás natural, um ingrediente para fertilizantes nitrogenados.
O acordo deverá ajudar a diminuir a dependência do Brasil de fertilizantes importados, disse no comunicado o ministro da Agricultura, Carlos Favaro.
"As alternativas precisam ser criadas, uma delas é o suprimento de gás natural com preços mais competitivos", afirmou.
Favaro acrescentou que o Brasil pretende concluir seus projetos atuais de fertilizantes, incluindo uma fábrica em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul -- importante estado agrícola que faz fronteira com a Bolívia.
Com construção liderada pela Petrobras, o projeto foi interrompido em 2014, quando as obras estavam cerca de 80% concluídas, e a empresa tentou por anos vendê-lo. No entanto, executivos da petrolífera estatal disseram no ano passado que pretendem terminar a construção.
Os memorandos, que comprometem tanto o Brasil quanto a Bolívia a realizar estudos para as novas usinas, terão vigência de cinco anos, mas poderão ser renovados, segundo o comunicado.
(Reportagem de André Romani)
((Tradução Redação São Paulo))
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