CNA se reúne com embaixador do Brasil em Bangladesh

Publicado em 25/05/2023 10:17
Oportunidade para os produtos agropecuários brasileiros no mercado asiático foi um dos assuntos discutidos

A missão empresarial organizada pelo governo brasileiro ao sudeste asiático desembarcou em Bangladesh para uma série de reuniões de negócios e visitas técnicas. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) integra a comitiva de empresários.

Na quarta (24), o grupo se reuniu com o embaixador do Brasil em Bangladesh, Paulo Fernando Dias Feres, para discutir a relação bilateral entre os países e a oportunidade para os produtos agropecuários brasileiros no mercado asiático.

O coordenador de Inteligência Comercial e Defesa de Interesses da CNA, Felipe Spaniol, afirmou que Bangladesh é um país pequeno com 170 milhões de habitantes, mas que tem se desenvolvido nos últimos anos e que está aberto ao comércio.

Spaniol explicou que Bangladesh tem demanda consolidada por soja, algodão e açúcar, mas existe a oportunidade de explorar outros produtos brasileiros, como as proteínas animais, que hoje não estão liberadas nesse mercado. “Boa parte da comitiva está interessada em negociar produtos dessa cadeia”.

O embaixador Paulo Fernando Dias informou que é um desafio abrir o mercado de Bangladesh para a proteína brasileira, por isso é fundamental uma aproximação regular com o país para estreitar o relacionamento.

Durante a reunião, Felipe destacou que a CNA defende a diversificação da pauta de exportações brasileiras do agro, com a inclusão de novos produtos com mais agregação de valor, como o mel, frutas e derivados, castanhas, cacau e chocolate. “São produtos que podem ser explorados na região e precisam desse trabalho de construção de relacionamento para que vire uma oportunidade de negócio”.

Segundo o representante da Confederação, Bangladesh já é um parceiro comercial do Brasil, principalmente na pauta de algodão. Na safra 2021/2022, o país importou 165,9 mil toneladas do produto brasileiro. “Eles compram muito algodão do Brasil e pretendem ampliar ainda mais, uma vez que eles exportam vestuário”, disse.

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Fonte:
CNA

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