Pólo agrícola boliviano enfrenta impasse político sobre grãos e gado
Por Agustin Marcarian e Monica Machicao
PAILAS, Bolívia (Reuters) - Javier Monasterio, um fazendeiro de Santa Cruz, na Bolívia, está sentindo o impacto econômico dos protestos e bloqueios de semanas desde a dramática prisão do governador da região, que paralisou o transporte doméstico de grãos e carne.
As tensões surgiram após a prisão no mês passado do líder local eleito de Santa Cruz, Luis Camacho, por causa de um suposto golpe em 2019 contra o então presidente Evo Morales, um período complexo da história da Bolívia que divide fortemente as opiniões.
Os protestos contra o governo central têm deixado prédios e carros queimados, enquanto bloqueios impedem o transporte de alimentos e grãos da importante região produtora, uma tentativa dos líderes locais de pressionar La Paz ao reduzir a oferta doméstica.
A tensão fez com que os planos de Monasterio de dobrar o número de cabeças de gado em sua fazenda fossem suspensos, mas ele continua resoluto de que a região precisa lutar contra o que muitos veem localmente como um ataque político de La Paz.
"Isso nos afeta porque boa parte da nossa produção vai para os mercados do interior", disse Monasterio à Reuters em sua fazenda, acrescentando respeitar o "movimento popular" que ele espera que traga benefícios de longo prazo para o país.
"Vale a pena o sacrifício, vale a pena sofrer, vale a pena mesmo nestes tempos difíceis... vamos vencer."
(Reportagem de Agustin Marcarian e Monica Machicao)
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