Acompanhando a demanda crescente, empresa de nutrição animal aposta na produção de ração para a piscicultura
Apesar dos altos custos de produção e efeitos da pandemia neste ano, o setor de rações está apostando no aumento da produção para o setor da aquacultura no Brasil. Para isso, o setor tem investido no aumento das exigências em termos de tecnologia, qualidade e segurança na fabricação.
O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) destacou que o setor de rações acompanhou o ritmo da atividade da aquacultura industrial instalada, em que a produção de rações para peixes e camarões somou 740 mil toneladas durante o primeiro semestre, enquanto a expectativa em todo o ano de 2022, é de avançar 2,5% e contabilizar algo em torno de 1,5 milhão de toneladas de rações.
De acordo com o Diretor da MCassab Nutrição e Saúde Animal, Otto Schumacher, o setor da piscicultura é o único que tem crescido de forma bastante expressiva e o grupo está atento ao consumo dessa proteína no Brasil. “Nos últimos anos, tivemos um crescimento na ordem de dois dígitos na demanda por ração para peixes e a empresa também investiu na criação e desenvolvimento de produtos a partir da tilápia”, informou ao Notícias Agrícolas.
Presente na piscicultura há 13 anos, a Fider Pescados faz parte do grupo da MCassab e é uma das cinco maiores do Brasil e exporta para sete países, inclusive os Estados Unidos. Recentemente, a empresa recebeu uma das mais importantes certificações mundiais para aquicultura, o Aquaculture Stewardship Council (ASC), concedido às fazendas de peixes de cultivo comprovadamente ambiental e socialmente responsáveis.
"Com a certificação ASC a Fider passa a fazer parte de um seleto grupo de empresas de peixes de cultivo que têm suas práticas ESG devidamente reconhecidas por um organismo internacional extremamente confiável. Por outro lado, reforça os nossos valores de ser uma empresa cada vez mais engajada em causas sociais e ambientais", comentou Juliano Kubitza, gerente responsável pela Fider Pescados.
Pensando em ampliar as operações e garantir a qualidade e segurança, o grupo está investindo na nova fábrica de produtos para nutrição e saúde animal que faz parte do investimento de R$ 170 milhões na região de Jarinu, no interior de São Paulo. “No total, o complexo operacional de Jarinu ocupa 55 mil m2 e mais do que dobra a capacidade atual de produção e armazenamento da empresa, cuja receita bruta cresceu 70% nos últimos dois anos”, reportou Schumacher
A Jornalista realizou uma visita técnica a infraestrutura de armazenamento e logística do complexo de Jarinu,SP à convite da assessoria de imprensa.
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