Abapa treina operadores do Centro de Análise de Fibras, com capacitação chancelada pelo SENAR
Um grupo de 15 novos contratados do Centro de Análise de Fibras da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) passou por uma capacitação especial, na última semana, para começar os trabalhos de classificação da safra 2021/2022, a partir do dia 13 de junho. Esta foi a primeira vez que a Abapa realizou internamente este treinamento, que foi feito através da parceria entre o seu Centro de Treinamento (CT) e o SENAR, que homologou a capacitação. Os novos colaboradores do laboratório da entidade aprenderam, na teoria e na prática, a realizar a classificação de algodão instrumental, por High Volume Instrument (HVI), e visual. Eles formarão o contingente de mais de 100 empregados trabalhando no laboratório, nos três meses de pico da classificação, quando o Centro opera em três turnos, para processar a safra do Matopiba. A meta da Abapa é ampliar o treinamento para toda a equipe fixa, o que deve acontecer ao longo da safra.
De acordo com o gerente do laboratório, Sérgio Brentano, além da qualidade do curso, a certificação chancelada pelo SENAR abre perspectivas futuras de trabalho para esses profissionais, em empresas da região, seja nas fazendas ou corretoras da commodity. “Além dos ensinamentos básicos sobre o ofício de classificador, eles tiveram uma noção geral da atividade, desde a história da cotonicultura na Bahia até o mercado da fibra. Mas o foco maior é a classificação instrumental, que hoje é a mais utilizada no mundo”, afirmou.
O jovem Isaac Reis, de 19 anos, está empolgado para começar na próxima semana. “Não tinha noção alguma sobre classificação de fibra, quando submeti meu currículo à Abapa. Gostei demais do que aprendi, e agora quero colocar em prática o que aprendi e passar o conhecimento para outras pessoas”, projeta.
Segundo o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi, mais de 52 mil pessoas já foram capacitadas pelo CT desde que ele foi fundado, em 2010. “Fica até difícil mensurar os benefícios diretos e indiretos que o investimento em educação e conhecimento traz para a sociedade regional e para os produtores, que dispõem de profissionais qualificados em diversas áreas do conhecimento agrícola. Mas, certamente, são muitos e se multiplicam”, conclui.
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