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Conab reduz projeção de safra de milho do Brasil por clima; eleva a de soja

Publicado em 12/05/2022 09:24 e atualizado em 23/05/2022 11:14

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SÃO PAULO (Reuters) – Corrige dados de produção de milho, a 114,58 milhões de toneladas, e exportação de milho, a 37 milhões de toneladas, diferente do que foi divulgado pela Conab anteriormente.

A safra total de milho do Brasil na temporada 2021/22 foi estimada nesta quinta-feira em 114,58 milhões de toneladas, recuo de 1 milhão de toneladas na comparação com a previsão anterior, motivada por adversidades climáticas, afirmou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em relatório.

Na comparação com a safra passada (2020/21), atingida por geadas e seca, a produção deve dar um salto de 31,6%. Produtores e analistas têm reportado que a safra está indo bem no Paraná, segundo maior Estado para o milho, enquanto no Centro-Oeste as lavouras vêm sofrendo com seca.

“A atual safra não irá atingir a produtividade potencial, mas ainda tende a ser uma boa produção principalmente pelas lavouras implantadas mais cedo. No entanto, ainda precisamos ter atenção com o desenvolvimento da cultura”, disse em nota o diretor de Informações Agropecuárias e Políticas Agrícolas, Sergio De Zen.

“A maior parte do milho semeado se encontra em estágios de desenvolvimento em que o clima é preponderante. Para Mato Grosso e Goiás há uma tendência de déficit hídrico. Já em Mato Grosso do Sul e no Paraná, a maior preocupação é com o risco de geadas”, acrescentou.

Com isso, a Conab manteve sua projeção de exportação de milho do Brasil em 2021/22 em 37 milhões de toneladas, ante 20,8 milhões no ciclo passado.

A Conab ainda elevou a previsão de safra de soja do país em 2021/22 para 123,8 milhões de toneladas, ante 122,4 milhões na estimativa de abril, amenizando a queda na colheita para 10,4% ante o ciclo 2020/21, uma vez que a seca atingiu lavouras da oleaginosa no início do ano.

A estatal também manteve a previsão de exportação de soja do Brasil em 2022 em 77 milhões de toneladas, versus 86,1 milhões no ciclo passado.

(Por Roberto Samora)

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Fonte:
Reuters

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2 comentários

  • João Batista Morizzo Tangará da Serra - MT

    A CONAB está subestimando a quebra de safra de milho no centro-oeste..., moro em Tangará da Serra, no Mato Grosso, e tenho propriedade em Diamantino e Campo Novo dos Parecis e nestes 2 municípios temos perdas que variam de 30 a 50 % na produtividade em virtude da seca que se alastra desde o dia 17/03 alguns produtores próximos a Campo Novo tiveram alguma chuva esparsa mas de poucos volumes nos primeiros dias de abril e de lá pra cá mais nada , isso se arrasta por Mutum , Lucas do Rio Verde, descendo ao sul do estado em Primavera do Leste . Também tenho informações de amigos que estão em Goiás. Mato grosso do sul etc . Vale a pena conferir. Pois esse números divulgados são de longe, irreais.

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  • Leandro Paese Cerejeiras

    Estamos vendo vários problemas na produção de milho pelo Brasil, estranho estes dados da Conab.

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Sr Leandro, assim como o senhor fez, a CONAB é uma entidade muito mencionada nesse espaço----A CONAB dá uma ideia da utilidade do governo---- Todas as empresas privadas precisam ser extremamente competentes para evitar a falência---entretanto no caso da CONAB ela comete um monte de erros e as pessoas que deveriam tê-la como orientadora acabam sugerindo onde essa empresa precisa se corrigir-- ENTAO esse é o exemplo que eu quero mostrar, uma empresa estatal incompetente continua operando--- Essa é a ideia clara da diferença entre o setor público e o privado--

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