Sarna-da-macieira e outras doenças da cultura requerem manejo preventivo, apontam estudos
Colhida principalmente entre os meses de fevereiro e maio, a maçã brasileira registrou produção de 1,276 milhão de toneladas na safra passada (2021-22), conforme a ABPM – Associação Brasileira dos Produtores de Maçã. Com a cadeia produtiva concentrada nos três estados do Sul do País, a cultura ocupou mais de 32 mil hectares no ciclo anterior e deu origem a negócios da ordem de R$ 5 bilhões.
Uma das principais doenças da maçã, a sarna-da-macieira foi alvo de um estudo, em profundidade, desenvolvido ao longo da safra 2021-22 pela consultoria Fito Desenvolvimento e Produção, de São Joaquim (SC), em conjunto com a Sipcam Nichino Brasil. A pesquisa avaliou o desempenho do fungicida de ação preventiva e de contato-erradicativa Dodex® 450 SC, no controle do patógeno Venturia inadequalis, causador da sarna-da-macieira.
“Tratamentos ancorados nesse fungicida transferiram eficácia de 99% no controle da sarna-da-macieira nas folhas, e acima de 95% nos frutos da maçã. Este resultado evidencia a alta eficácia e que a molécula não tem problemas de resistência”, resume José de Freitas, engenheiro agrônomo da área de desenvolvimento de mercado da Sipcam Nichino. Conforme o agrônomo, a recomendação da companhia é aplicar Dodex® 450 SC desde o início da brotação da cultura, até o início do desenvolvimento dos frutos.
“A boa cobertura dos alvos é fundamental ao controle eficaz da sarna-da-macieira. Dodex® 450 SC é seguro, seletivo e pode ser aplicado mesmo no período crítico de russeting (início de desenvolvimento dos frutos)”, diz Freitas. O agrônomo adianta ainda que o fungicida também contribui e ajuda no manejo da doença mancha-de-gala (Colletotrichum spp).
“Não controlada, a sarna-da-macieira ocasiona vários danos, como a queda de flores. Reduz também o vigor das plantas e leva à perda na qualidade, com a imediata depreciação comercial dos frutos”, enfatiza Freitas. “Dodex® 450 SC tem como ingrediente ativo a Dodina, do grupo químico das guanandinas, adequado ao manejo de resistência de fungicidas sistêmicos”.
Outras doenças da maçã
Detentora de um robusto portfólio de soluções para a agricultura, a Sipcam Nichino também oferta ao produtor de maçã o fungicida protetor Echo® 720 SC. Descrito como uma solução de amplo espectro, à base do ingrediente ativo clorotalonil, o produto conta com recomendações para controle das doenças podridão-amarga (Colletotrichum orbiculare) e cancro-europeu (Neonectria galligena), além da sarna-da-macieira.
“Estudos da companhia demonstram que Echo® 720 SC constitui uma tecnologia importante ao manejo preventivo de doenças foliares. Atua com eficácia, inclusive, sobre patógenos que perderam a sensibilidade aos fungicidas específicos”, enfatiza José de Freitas.
Também compõem as soluções para a cultura da maçã os bioestimulantes Abyss®, Nutex® Premium e Stilo® Verde, os fungicidas Metiltiofan®, Support®
e Cuprozeb®, o inseticida Trebon® SC e o acaricida Fujimite® 50 SC.
Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.
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