Arnaldo Jardim cita aproveitamento do Biogás e do Biometano para cumprimento de metas estabelecidas na COP-26
As ações que o Brasil precisa tomar para cumprir as metas assumidas na Conferência do Clima, realizada este ano, em Glasgow, na Escócia, foram abordadas em reunião na sede da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). O evento ocorrido nesta quinta-feira (2) foi realizado em parceria com as Frentes Parlamentares da Economia Verde, da Energia Sustentável e da Valorização do Setor Sucroenergético.
O deputado Arnaldo Jardim CD-SP, que é coordenador da Comissão de Infraestrutura e Logística da FPA, disse que reuniu as mais representativas entidades do setor agropecuário e sucroenergético que lidam diretamente com a questão dos resíduos para abrir caminho à proposta de um novo marco para o biogás. “O Brasil é o protagonista de uma economia verde e pode liderar o mundo nesse sentido. Este ato reforça mais ainda essa decisão”, pontuou o parlamentar que é presidente da Frente da Economia Verde.
COP-26
Arnaldo Jardim explica que a proposta do encontro é deixar mais dinâmico e aprofundar o debate em torno da questão do biogás e do biometano. O parlamentar lembrou que durante a COP-26, o Brasil aderiu ao “Compromisso Global de Metano” - um esforço mundial para reduzir as emissões de metano em 30% até 2030.
“Todos nós acompanhamos o que foi a COP e alguns pessoalmente, lá estiveram. Em Glasgow, o Brasil, entre vários compromissos que assumiu, firmou um acordo no sentido de fazer um corte significativo na nossa emissão, particularmente de gás metano”, lembrou Arnaldo Jardim.
Também participaram da reunião entidades e órgãos do governo, como a Embrapa e os Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente. O secretário adjunto da Secretaria de Clima e Relações Internacionais, Marcelo Donnini Freire, afirmou que o Brasil foi o grande articulador que possibilitou o sucesso da conferência da COP-26.
Segundo Donnini, há muitos anos tem sido discutido o mercado de carbono internacional e um acordo de consenso sobre esse assunto. Para ele, a situação relacionada ao biogás no Brasil é única no mundo. “O privilégio de poder sentar nessas cadeiras é poder receber as demandas da sociedade e pensar no que podemos fazer para que isso avance. Para nós é de primeira importância esse tipo de iniciativa.”
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