Governo de Goiás trabalha na execução do Programa Estadual de Bioinsumos
O Governo de Goiás tem atuado na ampliação e fortalecimento da adoção de práticas para a evolução do setor agropecuário, com a expansão da produção, do desenvolvimento e da utilização de bioinsumos e sistemas de produção sustentáveis. Com a aprovação do Programa Estadual de Bioinsumos, que teve projeto elaborado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), estão sendo realizadas visitas a campo para efetivação da iniciativa.
Em Cristalina, o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça, juntamente com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, realizou visita técnica para conhecer a unidade de produção de Biodefensivos da Fazenda Pamplona (SLC Agrícola). De acordo com relatório da SLC Agrícola, são 11 unidades para a produção de biodefensivos utilizados nas fazendas, cada uma com capacidade semanal de 15 mil litros. O documento mostra que nessas estruturas, são produzidos e testados seis diferentes tipos de microorganismos, cuja aplicação em substituição a produtos sintéticos é interessante para o equilíbrio natural dos ecossistemas e, combinada a tecnologias de aplicação localizada, reduz a demanda por volume de materiais e de água nas operações.
O titular da Seapa, Tiago Mendonça, também esteve no município de Jataí, no Sudoeste goiano, para conhecer a Indústria de Bioinsumos SoluBio, que iniciou as obras em agosto de 2020 e deve concluir o projeto de, aproximadamente, 11 mil metros quadrados em fevereiro de 2022. Durante visita técnica, foi possível vistoriar o local e trocar experiências em relação aos projetos voltados para o segmento no Estado.
A planta da SoluBio contou com investimento aproximado de R$ 75 milhões e fornecerá bioinsumos para o Brasil e outros países da América Latina. “Temos no Estado de Goiás um potencial enorme de expansão no que diz respeito às tecnologias no campo. Sem dúvidas, a produção e a popularização dos bioinsumos devem agregar ainda mais valor à nossa produção, devido aos impactos positivos ambientais”, comenta Tiago Mendonça.
O fundador e CEO da SoluBio, Alber Guedes, explica que, quando estiver em funcionamento pleno, a indústria contará com mais de 300 colaboradores na planta e entorno de 200 no campo. Além da geração de empregos, serão atendidos, aproximadamente, 10 milhões de hectares de diversas culturas de clima tropical. A empresa está viabilizando, ainda, crédito por meio de fundos internacionais de sustentabilidade para implantação de BioFabricas on farm.
Programa
O Governo de Goiás publicou, no Diário Oficial do Estado (DOE) de 17 de maio de 2021, a Lei nº 21.005, de 14 de maio de 2021, que institui o Programa Estadual de Bioinsumos. A lei conceitua bioinsumos como o produto de base vegetal, animal ou microbiana, destinado ao uso na produção, no armazenamento e no beneficiamento agropecuários, também nos sistemas de produção aquáticos ou de florestas plantadas, capazes de interferir positivamente no crescimento, no desenvolvimento e nos mecanismos de resposta de animais, plantas, microrganismos e substâncias derivadas, que possam interagir com produtos, processos físico–químicos e biológicos.
O Programa segue diretrizes estipuladas pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio do Programa Nacional de Bioinsumos. Em Goiás, além de encontrar oportunidades de expansão, a iniciativa também atende à demanda dos produtores e consumidores, que valorizam a sustentabilidade ambiental nos processos.
Elaborado pela Seapa, o texto prevê entre suas diretrizes a pesquisa, comunicação e cultura, desenvolvimento de cadeias produtivas, inteligência e sustentabilidade. Com isso, deve-se ampliar e fortalecer a adoção de práticas para a evolução do setor agropecuário de maneira sustentável. “É uma determinação do governador Ronaldo Caiado que sejam priorizados projetos, atividades e políticas públicas que promovam uma produção cada vez mais sustentável no Estado. É por isso que, juntos a parceiros, serão efetivas diretrizes estratégicas inseridas no programa, trazendo consigo um novo cenário para a produção agropecuária”, explica o titular da Seapa, Tiago Mendonça.
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