Seca do rio Paraná prejudica escoamento da soja paraguaia; milho deve ter queda de 50%
De acordo com dados da Agência Reuters o nível da água no rio Paraná já caiu para os menores valores dos últimos 50 anos, prejudicando o tráfego das exportações inclusive dos países vizinho ao Brasil como Argentina e Paraguai.
Segundo o presidente da APS (Associação dos Produtores de Soja, Oleaginosas e Cereais do Paraguai), Eno Michels, as barcas com soja para exportação do país estão circulando com menos carga e em ritmo mais lento. Já são cerca de 1,5 milhão de toneladas já vendidas, mas com atraso na entrega.
A liderança destaca a situação pode ficar ainda pior e já impacta nos preços da soja paraguaia que caem devido à essas dificuldades de entrega. De acordo com Michels, trabalhos de dragagem para tentar restaurar a profundidade da água necessária ao tráfego das exportações estavam sendo realizados, mas pararam por conta das restrições em meio a pandemia da Covid-19.
Safra de Milho
Outro setor impactado pela falta de chuvas é a segunda safra de milho paraguaia, que sofre dificuldades de desenvolvimento e deve ter queda de até 50% na produção comparada ao ano anterior, conforme aponta Michels.
A liderança destaca ainda que muitas áreas com o cereal acabaram abandonadas devido a baixa estatura das plantas e serão destinadas agora ao cultivo do trigo na safra de inverno.
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