Alimentos contribuem para segurar inflação pelo 3º mês consecutiva, diz CNA
Os preços dos alimentos contribuíram, pelo terceiro mês consecutivo, para segurar a inflação, segundo Comunicado Técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que analisou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho, divulgado nesta quinta (8) pelo IBGE.
Segundo o IBGE, os preços dos alimentos consumidos no domicílio tiveram, em julho/2019, um recuo de 0,06%, enquanto a alimentação fora teve alta de 0,15%, o que levou o grupo Alimentação e Bebidas a fechar o mês com preços praticamente estáveis (0,01%).
“Os dados do IPCA de julho, divulgados hoje pelo IBGE, e a nova estimativa da Conab de recorde na safra de grãos reforçam a enorme contribuição do setor agropecuário para a estabilidade macroeconômica no Brasil”, explica o assessor técnico da CNA, Paulo André Camuri.
“Além de garantir divisas estrangeiras essenciais para a estabilidade da taxa de câmbio, gerar emprego e renda, o agro garante aos brasileiros acesso a alimentos a preços estáveis”, completa.
Os alimentos que mais caíram de preço em julho foram o tomate (-11,28%), o feijão carioca (-8,86%), o repolho (-6,63%), a alface (-6%), batata inglesa (-3,68%) e leite longa vida (-0,75%).
O IPCA geral divulgado pelo IBGE fechou julho com alta de 0,19%, a menor taxa para o mês verificada desde 2014.
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