Produtividade baiana chama atenção de delegações estrangeiras

Publicado em 07/08/2019 13:51
Comitiva do AgroBrazil foi a Luís Eduardo Magalhães conhecer a produção local

A comitiva do AgroBrazil visitou na terça (6) empresas de confinamento de animais e processamento de algodão em Luís Eduardo Magalhães, conhecida como a mais nova fronteira agrícola do País.  A produtividade da região chamou atenção das delegações estrangeiras.

O programa é promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e está na sexta edição.

“É muito bom conhecer o processo produtivo da pecuária de corte e se o projeto se desenvolver, vai trazer melhoria de renda para a população local e também para a economia do estado da Bahia”, afirmou Do Ba Khoa, embaixador do Vietnã, se referindo a Captar, Projeto de Integração da Cadeia Produtiva da Bovinocultura que pretende unir a produção do Semiárido e do Matopiba.

A Captar atua desde 2010 no confinamento de animais e na fabricação de ração e adubo orgânico com foco na produção sustentável de carne bovina.

“A região tem grande potencial para matriz produtiva. A tecnologia é uma das bases da Captar e temos como objetivo de interromper o ciclo de pobreza local”, afirmou Almir Moraes, proprietário da empresa.

Eles trabalham com confinamento para terminação e engorda das raças Nelore e Angus e a parte da cria e recria é feita por terceiros. A intenção da empresa ao integrar a produção do Semiárido com o Matopiba é incluir os pequenos e médios produtores fazendo compartilhamento de tecnologias e otimizando a cadeia produtiva para que todos os produtores tenham melhores ganhos. 

Guilherme Moura, vice-presidente Administrativo Financeiro da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), falou sobre o potencial produtivo do estado e destacou o acesso do produtor à assistência técnica para o desenvolvimento da produção.

“A assistência técnica leva acesso à tecnologia ao pequeno e médio produtor. Reduz as diferenças regionais na produção agropecuária. O produtor consegue ser mais profissional e competitivo transformando sua propriedade em um negócio.”

Algodão

Outro destino do grupo foi a Algodoeira UBahia, cooperativa criada por dois argentinos que faz o processamento do algodão para exportação.

“A qualidade do algodão brasileiro é uma das melhores do mundo e hoje tive a oportunidade de conhecer o processo produtivo das empresas locais e entender como a qualidade do produto é assegurada”, destacou Phitchanan Panadamrong, primeira  Secretária na Embaixada da Tailândia.

O país asiático está entre os 10 principais importadores de algodão do Brasil e importou no ano passado 10 milhões de dólares apenas da Bahia.

A cooperativa existe há três anos e é composta por grupos de produtores entre proprietários da empresa e outros que são apenas cooperados. Eles fazem o descaroçamento, prensa e empacotamento do algodão em fardos.

“Exportamos em torno de 80% do algodão, poderíamos exportar 100% porque a qualidade do algodão da Bahia é a melhor do Brasil”, afirmou Ricardo Moro Weber, um dos proprietários da Algodoeira.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Tags:
Fonte:
CNA

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário