Ministra Tereza Cristina esclarece devolução de contêineres de frango feita pelo Reino Unido

Publicado em 04/07/2019 09:48
Setores de vinhos e leite terão que se modernizar com acordo entre Mercosul e União Europeia

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, destacou que setores como os de leite e vinho precisarão se modernizar com a assinatura do tratado comercial entre o Mercosul e a União Europeia. A declaração foi feita nesta quarta-feira (3) durante coletiva para a imprensa, junto com o secretário internacional do MAPA, Olando Ribeiro.

De acordo com a ministra, o setor do leite é um dos que preocupa o governo, e que o poder público deve se mobilizar para auxiliar os produtores da área. Entre as medidas que podem ser adotadas, segundo Tereza Cristina, está a de isentar 35% nas importações de máquinas.

O novo cenário, de acordo com a ministra, traz preocupações para os produtores, mas que com as devidas adaptações, será resolvida a questão.

“Quem está preocupado é o produtor rural, este nós temos que fazer uma arrumação interna, aqui dentro. E achar políticas públicas para que eles fiquem competitivos e que a indústria possa processar e agregar valor ao leite para exportar o leite e pagar melhor o produtor rural.”

Para os produtores de vinho, um fundo específico, feito através do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do imposto sobre a produção local. O montante arrecadado neste fundo teria como destino investimentos na produção e modernização da área.

A ministra ainda esclareceu a devolução de contêineres de frango feito pelo Reino Unido. Foram 17 unidades com frangos do Brasil devolvidas. Tereza esclareceu que 16 deles continham uma salmonela não autorizada pelo país, e o outro não estava na temperatura adequada para a refrigeração.

Outro assunto altamente abordado pela ministra foi com relação ao meio ambiente. Ela comentou as precauções que o país deve tomar para não ser prejudicada nas negociações.

“Nós colocamos várias garantias para que isso não fosse usado politicamente, mas é claro que pode impactar sim. Só que o Brasil tem leis, tem código florestal e nós temos que exigir o cumprimento dentro da lei. Então eu acho que não muda nada para nós porque onde a produção está ela tem que estar legalizada, em propriedades que estejam dentro do nosso código florestal.”

A estimativa da ministra é de que em dois anos o acordo seja aprovado por todas as partes envolvidas.

Veja mais destaques no site Agência do Rádio MAIS

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Tags:
Fonte:
Agência do Rádio MAIS

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário