Cargill estuda aquisição de frota própria para a próxima safra

Publicado em 24/07/2018 11:43
Com o tabelamento, indústrias e exportadores terão que repensar a forma como irão operar no Brasil

Estabelecer pisos mínimos para o frete rodoviário de cargas à granel inviabiliza a comercialização antecipada de grãos e traz grandes impactos financeiros, afirma a Cargill em nota enviada à imprensa há pouco.

Segundo a companhia, maior exportadora de soja no Brasil e uma das maiores do mundo no trading de grãos, como o preço do frete ocorre com base na oferta e na procura e os agricultores, as indústrias e os exportadores se basearam na análise desses parâmetros para definir seu modelo operacional.

“Com o tabelamento, indústrias e exportadores terão que repensar a forma como irão operar no Brasil, pois cria-se uma ruptura no funcionamento natural da cadeia de suprimentos e desequilibra os contratos, a ponto de comprometer a confiança na expansão sustentável do agronegócio”, diz o diretor de grãos e processamento da Cargill para América Latina, Paulo Sousa. “O tabelamento abre caminho para oportunistas trabalharem na informalidade, de uma maneira bastante pulverizada e sem condições de controle e fiscalização, aplicando descontos nos preços de transporte sob uma tabela sem critérios técnicos e insanamente acima dos níveis realistas de mercado”.

A Cargill ressalta que segue comercializando grãos e aplicando as diretrizes da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Mas uma alternativa a essa fixação de preços altíssimos que a empresa analisa para a próxima safra é o investimento na verticalização das operações, ou seja, aquisição de frota própria de caminhões e contratação de motoristas.

Leia a reportagem completa no site do Valor

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Fonte:
Valor

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1 comentário

  • Elton Szweryda Santos Paulinia - SP

    Se um custo pode ser reduzido, assim deve ser feito. A Cargil tendo frota própria acha que poderá reduzir seus custos, por outro lado adquirir frota própria custará uma fortuna, junta-se a isso, a manutenção, salários de motoristas, (in)justiça trabalhista, daqui um ano a Cargil deixa de atuar no Brasil e vende as operações!! Cada macaco no seu galho, sei que o frete sempre foi caro para quem paga e pouco para o autônomo que não consegue mais sobreviver, país desorganizado, só poderia acabar nisso. Tem solução? Acho que não!!

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    • antonio jose magalhaes de mello cafelandia - SP

      Acho isso ótimo, pois adquirindo frota ela vai ver quanto custa e vai valorizar o frete... hoje ter uma frota é muito caro e trabalhoso... vou torcer para acontecer isto.. mas duvido que façam..

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    • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

      Caro Elton... garanto a você que a Cargill não terá frota própria... como você bem colocou, um dos problemas é a imobilização,.. Outro é estrutura para gerir a frota...outra, os custos e a produtividade que na frota própria tem custos mais altos e baixa produtividade... ainda acho que a tabela não vai pegar... o pais está rodando com preços de mercado... o que ouvimos a maioria é balela... a frota está rodando... Olhe as rodovias... normais...

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Ah!... Como é bom ter vivido... Alguém se lembra das sementes Cargill?... Aqui na minha região, no tempo em que o milho hibrido era a melhor semente que se podia obter. Lavouras de milhos variedade (macho e fêmea) eram plantados 4 linhas de milho fêmea e uma de milho macho. Quando o milho estava para soltar o pendão (flores masculinas), bóias frias entravam na lavoura para desapendoar as quatro linhas do milho fêmea, com isto somente o pólen da linha do milho macho fazia a polinização, obtendo-se a semente do hibrido que era colhido manualmente em espigas e levado para as unidades de beneficiamento da Cargill. ... ... Com o aumento de empresas produtoras de sementes a Cargill, vendeu sua empresa de sementes, se não me engano foi para a Monsanto.... ... Ela atuou também na década de 80 em comercialização de bovinos. Lembro-me que ela adquiriu o frigorifico na cidade de Maringa-PR, que tinha capacidade de abate para 1500 cabs//dia, inclusive comercializei vários lotes com eles, só para esclarecer, os bois eram do patrão para quem eu trabalhava. ... Também não durou muito, logo saíram da atividade. ... ...Acho que muitos irão lembrar dos Adubos Cargill, também é passado. ... ... Enfim essa empresa tem o seu foco na comercialização de grãos e produção/comercialização de óleos vegetais ao redor do mundo, sendo que junto com a Bunge, ADM, Dreifus fazem e desfazem no mercado mundial. ... ... ESSE É O RESUMO DA "ESTÓRIA"!

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Ah! Só para reforçar, o azeite GALLO, presente em todas as gondolas dos supermercados, é importado de Portugal e distribuído pela Cargill e, por aí vai...

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      A Cargill e' a maior exportadora de soja do Brasil... Ela tem tres instalaçoes extratoras

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    • Dalzir Vitoria Uberlândia - MG

      Caro Rensi...nesta época tinha se a Cargill e Agroceres como produtoras de semente de milho...a agroceres tinha como sua melhor semente a variedade AG 28...e Cargill era a Cargill 5505..

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Complementando o sr PAULO, hoje a Cargill tem tres instalaçoes de extraçao de oleo Mairinque (SP) Guarapuava (PR) Uberlandia (MG) todas servidas por ferrovias, tem 19 fabricas de raçao espalhadas tem 5 instalaçoes portuarias para exportaçao de graos inclusive um no Para' que seria alimentada pela FERROGRAOS----A Cargill associada com a Dreyfoss entraram na concorrencia para construir a FERROGRAOS------O governo suspendeu o leilao inventando que os indios deveriam ser consultados -----Entenderam onde o governo atrapalha para poder receber propina ??

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    • carlo meloni sao paulo - SP

      Esqueci de dizer que a FERROGRAOS nao atravessa territorios indigenas, estamos falando dos indios que se encontram na reserva da Uniao----

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