Aprosoja quer menos burocracia para crédito agrícola
O vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) e presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), Antônio Galvan, defendeu nesta quarta-feira (4/7), em Brasília, a redução da burocracia para o produtor acessar o crédito agrícola na próxima safra.
“Todos os anos têm sobrado recursos por conta das dificuldades de acesso. Esperamos que exista uma flexibilização maior do Banco do Brasil para que o produtor possa conseguir mais facilidade para acessar estes recursos”, afirmou Galvan durante o lançamento do Plano do Banco do Brasil para a Safra 2018/2019.
No caso dos produtores de Mato Grosso, Antônio Galvan lembrou que o banco continua exigindo a Autorização Provisória de Funcionamento (APF), documento este que teve a sua exigência protelada até o final do ano pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
“Estamos negociando com o próprio banco que não se faça este tipo de exigência para não inibir o acesso do produtor a este financiamento”, destacou Galvan ao lembrar que esta exigência é feita também aos agricultores do estado da Bahia.
Plano Safra BB
Instituição financeira responsável por gerenciar cerca de 60% do crédito agrícola financiado pelo governo federal, que chega a R$ 194 bilhões neste ano, o Banco do Brasil disponibilizará um total de R$ 103 bilhões aos produtores rurais na Safra 2018/2019. O valor é 21% superior aos R$ 85 bi oferecidos pelo banco no ciclo passado.
Participaram do lançamento o presidente da república Michel Temer, os ministros da Fazenda, Eduardo Guardia, e da Agricultura, Blairo Maggi, e o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, além de produtores da Aprosoja Minas Gerais e Aprosoja Bahia.
O presidente Michel Temer reafirmou o papel da agricultura na geração de empregos. “O tópico da responsabilidade social está diretamente ligado à geração de empregos. Os que trabalham e os que produzem alimentos são ambos trabalhadores”, frisou.
O ministro Eduardo Guardia salientou “mudanças no acesso ao crédito agrícola”, como ampliação do número de correspondentes bancários, redução de encargos financeiros, oferecimento de taxa de juros pós-fixados e novas linhas de crédito para agricultura de baixo carbono.
Blairo Maggi parabenizou o esforço do banco na abertura de negociação aos produtores rurais durante a greve dos caminhoneiros. “É preciso reconhecer as mudanças que estão sendo feitas pela nova diretoria do banco para atender melhor a agricultura brasileira”.
Caffarelli destacou o esforço do banco para o estabelecimento de “juros abaixo do mercado”, estipulados entre 6% e 7,5% para a agricultura empresarial e entre 2,5% a 4,6% para o Programa Nacional de Agricultura Familiar.
0 comentário
CNA destaca papel do produtor rural no futuro da agricultura durante o ConBAP 2024
Dólar dispara com notícia de isenção de IR e atinge maior valor da história, aos R$5,9141
Aprosoja MT participa de audiência sobre Pacto de Conformidade Ambiental da Soja (PCAS)
Aprosoja MT participa de audiência sobre Pacto de Conformidade Ambiental da Soja (PCAS)
Produtores rurais ganham direito à isenção de IPI na compra de veículos
Líder mundial no uso de defensivos biológicos, Brasil precisa aprovar projeto de bioinsumos