MCTIC destaca impactos do satélite nos serviços públicos e na agricultura do país
Gilberto Kassab participou do roadshow para promover a oferta pública da capacidade do SGDC. Segundo o edital, Telebras atenderá demandas de governo, enquanto empresas vão conectar o mercado corporativo e residências.
O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) vai trazer ao país a oportunidade de modernizar serviços públicos como a educação, a saúde e a agricultura. A afirmação é do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, que participou nesta quinta-feira (27), em São Paulo, do roadshow promovido pela Telebras para divulgar a cessão pública de parte da capacidade em banda Ka do equipamento.
"O satélite tem um extraordinário papel no desenvolvimento do Brasil. Ao longo dos anos, até a finalização do projeto, terão sido investidos R$ 2,8 bilhões – um número pequeno diante do benefício que vai trazer para o país, como levar desenvolvimento para todos os cantos e melhorar a qualidade dos serviços de saúde e educação e as condições da nossa agricultura", afirmou.
A capacidade do SGDC foi dividida em três lotes. Um deles será destinado à prestação de serviços de telecomunicações pela Telebras para atender a demandas de governo nas áreas de educação, segurança e saúde. A capacidade dos outros dois lotes será ofertada no chamamento público, que recebe propostas no dia 28 de agosto.
Para o presidente interino da Telebras, Jarbas Valente, as empresas vencedoras da oferta pública vão poder oferecer conexão a preços competitivos. "No desenho que fizemos, quem vai atender o mercado corporativo, as residências, são as operadoras que adquirirem nossa capacidade. Em todos os estudos que fizemos, os valores vão ficar 10 vezes menores do que os valores praticados hoje no mercado, qualquer que seja o fornecedor, dada a capacidade e a qualidade do serviço", explicou.
Na próxima semana, a Telebras apresenta a oferta pública de cessão da capacidade do SGDC em Londres e em Nova Iorque.
O SGDC foi lançado em maio a fim de atender as necessidades de massificação da internet do país e assegurar a segurança das comunicações estratégicas. As Forças Armadas são responsáveis pela operação da banda X, que corresponde a 30% da capacidade do equipamento.
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