Juros do Plano Safra 2017/18 ainda é motivo de discussão e divergência entre Agricultura, Fazenda e Banco Central
A poucos dias da divulgação do Plano Safra 2017/18, as notícias mais frequentes a cerca das expectativas são sobre as taxas de juros para este ano. As últimas informações são de que os representantes do governo se articulam para que as novas taxas não sejam maiores do que de 2 a 3,5 pontos percentuais acima da meta da inflação prevista para o ano, a qual é fixada em 4,5%.
Em uma cerimônia realizada na Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) realizada nesta quarta-feira (3), o secretário de Política Agrícola, Neri Geller, confirmou essa proposta, dizendo ainda que está sendo descartada a possibilidade da taxa de juros variável.
No último dia 28, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, afirmou que "essa é uma discussão difícil", porém, que as negociações estavam se encaminhando para a fase final. E, pela delicada situação econômica do Brasil, as discussões com o presidente da República Michel Temer, e com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, estão ainda mais próximas e intensas.
Já em 1º de abril, Maggi, durante a abertura da Agrishow 2017, afirmou que, até este momento, tanto o Banco Central quanto o Ministério da Fazenda buscam manter as mesmas taxas do ano passado, o que levaria o juro real a 5% ao ano. E segundo o ministro da Agricultura, "nas condições do plano 2016/2017, que encerra em junho, o juro real chega a 3%". E complementa dizendo ainda que "a permanecer a intenção da Fazenda, com juros elevados ainda e com inflação mais baixa, já estamos pensando e falando em um juro real de 5% ao ano, coisa que a agricultura e a pecuária não suportam, e terão problemas que tirarão a renda do produtor rural”.
Veja ainda, no G1:
Ministérios da Agricultura e da Fazenda divergem sobre taxa de juros para o Plano Safra 2017/2018
Uma divergência dentro do governo federal em relação à taxa de juros antecipa o anúncio do Plano Safra 2017/2018, que deve entrar em vigor a partir de julho.
Na abertura da 24ª Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), o ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), citou que o Banco Central e o Ministério da Fazenda pretendem manter as mesmas taxas do ano passado, o que levaria a um juro real – resultante do que se desconta do índice da inflação – de 5% ao ano, valor considerado por ele como impraticável para produtores agrícolas.
Nas condições do plano 2016/2017, que encerra em junho, o juro real chega a 3%, segundo Maggi. Em anos anteriores, dadas as taxas de inflação mais altas que os juros, os percentuais eram negativos.
“A permanecer a intenção da Fazenda, com juros elevados ainda e com inflação mais baixa, já estamos pensando e falando em um juro real de 5% ao ano, coisa que a agricultura e a pecuária não suportam, e terão problemas que tirarão a renda do produtor rural”, disse Maggi nesta segunda-feira (1º).
Leia a notícia na íntegra no site do G1.
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