Sol forte e falta de chuva comprometem produção de pimenta-do-reino no ES
O sol forte e a falta de chuva no Espírito Santo nos últimos anos comprometeram a produção de pimenta-do-reino no estado. Em São Mateus, o maior produtor do estado, as perdas em algumas fazendas chegaram a 80%, em 2016. Além disso, houve queda na exportação, já que foram oito mil toneladas exportadas da especiaria, enquanto, em 2015, foram 12 mil.
Mesmo com o pé de pimenta carregado, em boa parte dos cachos ou espigas, em vez de grãos, o que há são cascas de grãos. A seca e as altas temperaturas representaram uma grande queda na safra da pimenta-do-reino em 2016.
A fase produtiva da pimenta, da floração até a colheira, dura de seis a oito meses. A floração é a fase mais delicada da pimenta. Se a temperatura estiver boa, ela vai fecundar e o cacho vai ficar com os grãos aparentes. Se a temperatura ultrapassar os 30 ºC, boa parte das flores abortam e, com isso, os cachos só conseguem produzir poucos grãos. Ainda assim, se tiver fecundado e a temperatura estiver alta, o cacho corre o risco de cair.
Um produtor perdeu cerca de 60% da safra esperada para 2016, na lavoura dele, em São Mateus. “Eu nem sei como a gente ainda está movimentando essa pimenta”, falou Aquiles Lourenço.
O produtor rural Marino Rigotti, que também tem lavoura em São Mateus, teve um prejuízo ainda maior. A previsão era colher 80 mil quilos de pimenta em 2016, mas, por causa da seca, ele só colheu 9 mil quilos. “Como a gente é produtor, a gente supera trabalhando. Só que não é fácil passar um ano com 20% da produção de pimenta”, ressaltou.
Leia a notícia na íntegra no site G1 - ES.
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