Com polêmica ‘ala dos agrotóxicos’ e carro de ‘Belo Monstro’, Imperatriz é a 3ª a desfilar na Sapucaí
A Imperatriz Leopoldinense foi a 3ª a desfilar na Sapucaí na madrugada desta segunda-feira (27). Com enredo que irritou setores do agronegócio, a escola colocou indígenas em seus carros alegóricos e, apesar da represália, não retirou a ‘ala dos agrotóxicos’ e nem o carro alegórico que representou ‘Belo Monstro’.
“Xingu, o clamor que vem da floresta" era o nome do samba-enredo, que foi puxado por Arthur Franco. A ideia de levar os indígenas para a avenida foi do carnavalesco Cahê Rodrigues.
O tema da escola já vinha chamando atenção desde o início do ano, quando inclusive o senador Cidinho Santos (PR-MT) fez questão de criticá-lo, dizendo que “o agronegócio representa 23% do PIB do Brasil e 48% das exportações totais do país”.
Na última quinta-feira (23), um cantor sertanejo mato-grossense gravou a música ‘Mastigando Água’, de Jorge e Mateus, em um videoclipe também em ‘resposta’ à Imperatriz, que foi compartilhado por grandes produtores rurais do estado e suas famílias.
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