BA: Com seca, agricultores usam bombas e tubulações para pegar água
Por conta da seca, agricultores do norte do estado estão usando bombas e tubulações para captar água e assim, irrigar as plantações. Com a estiagem, o principal reservatório de água da Bahia, Sobradinho, que é abastecido pelo rio São Francisco, está com baixo nível de água.
Segundo o diretor da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), João Henrique de Araújo, se até o final do ano a quantidade de chuva não for suficiente, a companhia poderá diminuir ainda mais a vazão do lago do Sobradinho, que normalmente é de 1.300 metros cúbicos por segundo e atualmente está em 830 metros cúbicos por segundo.
"Os estudos estão sendo feitos de uma nova redução, saindo de um patamar 800 metros cúbicos por segundo para 700. Sempre com o objetivo de guardar o máximo de água do reservatório. Evidentemente, tudo isso, essa redução impacta em todos os usuários, no setor elétrico, abastecimento, irrigação e em outros", explicou Araújo.
O agricultor Nildo Silva cultiva dois hectares com manga e goiaba na comunidade de Algodões, na zona rural de Sobradinho. A expectativa dele era colher, este ano, duas mil caixas de goiaba, mas a safra está ameaçada pela falta de chuva e nesse período de estiagem, o lote é irrigado com a água do lago do Sobradinho. "A situação está preocupante. Com o rio baixando [nível da água] a gente fica sem roça e acabando a água a gente não tem produção nenhuma, nem como pagar as despesas", relatou Silva.
Leia a notícia na íntegra no site G1 - BA
0 comentário
Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul
Pedidos de recuperação judicial de empresas do setor agro crescem no País
Mulheres do agro debatem realidade da produção agrícola no Brasil durante o 5º ENMCOOP em Florianópolis
Ministro da Defesa chinês recusa reunião com chefe do Pentágono
Chefes de partidos da UE chegam a acordo sobre indicados de von der Leyen para Comissão
STOXX 600 fecha quase estável após negociações voláteis; setor imobiliário pesa