Segurança Jurídica e quebra de safra são temas trados na posse da Diretoria Biênio 2016/2018 da Aprosoja Brasil

Publicado em 19/05/2016 16:23
Cerimônia de Posse da Aprosoja Brasil é prestigiada pelo governo, parlamentares e federações

Na manhã dessa quinta-feira (19) na sede da Confederação da Agricultura e Pecuário do Brasil (CNA),  realizou a cerimônia de posse daDiretoria Biênio 2016/2018 da Aprosoja Brasil. O ex-presidente Almir Dalpasquale deixou o cargo e empossou a nova diretoria, que terá como presidente o produtor  de Mato Grosso, Marcos da Rosa. Junto com o presidente da Rosa está o vice imediato Bartolomeu Braz, sojicultor no estado de Goiás.

O evento de posse contou com a participação de  representantes do governo, como o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, deputados e senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), com o presidente da CNA, João Martins e outros representantes de Federações/entidades.

Marcos da Rosa o novo líder da Aprosoja Brasil

Para o novo presidente da Aprosoja Brasil o mandato terá muito trabalho pela frente, como por exemplo, priorizar os problemas da Segurança Jurídica no campo. “Todos os dias propriedades são  invadidas, produtores  têm suas terras roubadas e saqueadas e não temos a quem recorrer. Falta uma legislação que garanta a segurança no campo, para  isso temos que atuar junto ao Incra e a Funai”.

Marcos da Rosa garantiu ainda que sem a união do setor é impossível resolver os entraves fora da porteira e por isso a necessidade da participação do setor. “Precisamos da Aprosoja Brasil, precisamos  do o sojicultor, essa aderência  é essencial para darmos continuidade nos trâmites aqui em Brasília”, disse o novo presidente empossado.  Ainda no seu discurso Marcos fez questão de ressaltar a importância das Aprosoja Estaduais e a necessidade de fortalecê-las. “Se não tivesse cada estado aqui não teríamos a Aprosoja Brasil, pois a nacional só  existe  por conta das entidades estaduais e de suas demandas “, disse da  Rosa.

Presidente Marcos da Rosa homenageando o ex-presidente, Dalpasquale / Foto: Wenderson Araujo/Trilux

Demandas do setor devem  pautar o governo, para Ministro da Agricultura

Durante o evento o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, ressaltou a necessidade de o setor pautar as demandas ao governo. A frente da Pasta há menos de 15 dias, Maggi destacou a necessidade do setor antecipar as pautas.  “O setor e, principalmente, a Aprosoja devem adiantar os fatos para assim conseguirmos interferir na agenda do governo. Temos que estar dispostos a trabalhar juntos para assim implantarmos políticas públicas eficientes ao agronegócio”.

 O Ministro frisou ainda a o problema da quebra de safra de soja e milho devido aos problemas climáticos. “Temos problemas de curto prazo pela frente. São diversos produtores que estão com problemas de perda e endividamentos, não será uma tarefa fácil, mas não é impossível de resolver”, garantiu o Blairo.

 Nova Diretoria

A nova diretoria da Aprosoja Brasil tem o compromisso de trabalhar com afinco nos seus estados e trazer as demandas para serem discutidas em âmbito nacional. A ideia é  garantir a competitividade e a sustentabilidade dos produtores de soja do Brasil, por meio da trabalho e empenho de cada um dos empossados.

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Fonte:
Aprosoja Brasil

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1 comentário

  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

    Bem, vamos lá, entrar em um assunto de grande dificuldade, pelo menos para mim. As falas são sempre muito bonitas, floreadas e enfeitadas, isso chama-se "dourar a pílula". Isso esconde entretanto uma armadilha, levar as pautas dos diferentes setores para serem discutidas sempre nos levou à discussões intermináveis e o discurso é sempre os mesmo (tragam as pautas e verei o que posso fazer). Não quer resolver nada? Faça uma reunião.... Por que digo isso? Por que cada governo tem suas próprias diretrizes sociais, economicas, financeiras, e tudo, absolutamente tudo, todas as pautas sempre serão subordinadas à essas diretrizes. Peguem por exemplo a declaração de que, "devemos atuar junto ao Incra e a Funai", ora, as entidades e associações devem atuar CONTRA as diretrizes do Incra e da Funai, seguir diretrizes próprias e não temer a disputa politica, atuando apenas em pontos especificos que em nada modificam a estrutura e modo de ação dessas duas intituições, que diga-se, custam os olhos da cara à Nação Brasileira.

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