Porto do Rio Grande sente pouco os efeitos da crise

Publicado em 17/09/2015 08:53

Apesar da crise econômica e da questão cambial, o porto do Rio Grande sustenta a estimativa feita na metade do ano de igualar, ou até mesmo superar, em 2015 a movimentação de cargas de 2014, quando foram atingidas em torno de 34,5 milhões de toneladas. "Quiçá, podemos ter alguma melhora, por incrível que pareça", afirma o diretor técnico do porto do Rio Grande, Darci Tartari.

Um fato que apoia essa tese é que, em agosto, o porto registrou o recorde histórico em movimentação de cargas em apenas um mês, chegando a 4,067 milhões de toneladas. Tartari explica que esse resultado é devido, principalmente, à soja e aos seus derivados e às exportações que são beneficiadas com a alta do dólar. Em contrapartida, o diretor admite que a valorização da moeda norte-americana prejudica importações como, por exemplo, as de fertilizantes. "Mas, para nossa agradável surpresa, a exportação está superando o déficit de importação", reforça.

A perspectiva geral do porto é compartilhada pelo Terminal de Contêineres (Tecon) Rio Grande. O gerente comercial do Tecon, Rodrigo Velho, comenta que a crise afeta todos os setores da economia e isso reflete no terminal. No entanto, o executivo espera que seja possível fechar o ano com um resultado próximo ao do ano passado, ou um pouco superior. Em 2014, o terminal trabalhou com cerca de 687 mil TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés).

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Jornal do Comércio

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