Bancos de fábrica devem compensar aumento de juros no Moderfrota
Uma das maiores expectativas negativas para o setor de máquinas e implementos agrícolas foi confirmada com o anúncio de reajuste nas taxas de juros do Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota), definido na última semana. Com isso, a participação de bancos ligados às principais empresas do setor deve aumentar, assim como a liberação de recursos que complementem o financiamento.
A necessidade de reforçar o ajuste fiscal para arrumar as contas públicas foi o lastro para a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN). O Moderfrota teve elevada de 4,5% para 7,5% ao ano a taxa de financiamento para empresas com receita operacional ou renda de grupo econômico superior a R$ 90 milhões anuais. Já para renda acima de R$ 90 milhões, o financiamento de equipamentos agrícolas subiu de 6% para 9% ao ano. A mudança já valerá a partir de 1º de abril.
"Com a subida dos juros, a tendência é de retração nos negócios do setor, mas a agricultura não pode parar. Quem precisa de máquinas vai pagar juros um pouco maiores. Quando olhamos para dentro de casa, nossa participação como banco aumenta mesmo com a demanda retraída, por sermos mais ágeis e estarmos mais próximos do cliente. Em momentos difíceis os outros bancos saem do mercado e dificultam, enquanto nós facilitamos. Neste cenário, a tendência é aumentar o market share [participação de mercado] dentro da New Holland", explica o gerente do Banco CNH Industrial para o segmento agrícola, Marcio Contreras.
Leia a notícia na íntegra no site do site do jornal DCI.
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