Câmbio trava crédito e reduz prazos dos exportadores
Nessas operações, chamadas ACC (Adiantamento de Contrato de Câmbio), o exportador repassa ao banco o direito de receber no futuro o pagamento do que foi exportado e recebe o valor adiantado, pagando juros.
O exportador recebe em reais, no câmbio atual. Com a imprevisibilidade do câmbio, os prazos desses contratos ficaram menores. De dez meses, média em 2013, passaram a apenas seis.
Diante da instabilidade, a indústria não tem fechado adiantamentos por prazos superiores a 90 dias; apenas grandes exportadores de commodities conseguem prazos de dois anos.
Em fevereiro, o volume dessas operações caiu para US$2,18 bilhões, 36,0% menos que os US$3,42 bilhões do mesmo mês de 2014. No mês passado, o dólar saltou de R$2,67 para R$2,86.
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