Governador do MT se reunirá com transportadoras e caminhoneiros para evitar o bloqueio da soja

Publicado em 20/02/2015 08:42

Um grupo de empresários do ramo de transportes e também representantes dos caminhoneiros se reunirão com o governador Pedro Taques (PDT), esta tarde, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá. Eles pretendem apresentar pessoalmente as reivindicações da categoria ao gestor estadual e esperam sair com alguma solução da reunião.

Uma das principais reivindicações, que pode ser adotada pelo governo do Estado, é a redução de 17% para 12% a alíquota de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços  (ICMS) incidente sobre o óleo diesel em Mato Grosso. Este fato já amenizaria o preço final dos combustíveis, o que mais impacta o setor neste momento.

Com o último aumento, em Sorriso, o litro do óleo diesel foi para R$ 3,05 (preço médio apontado pela ANP), mas pode ser encontrado por até R$ 3,29 em alguns postos. Em Sinop, varia de R$ 2,98 até R$ 3,14 de um posto para outro. Em Lucas, é vendido até R$ 3,24 e, em Nova Mutum, chega até R$ 3,31.

Ontem, o secretário de Estado de Fazenda, Paulo Brustolin, disse que um levantamento já está sendo feito, porém, não há prazo para o trabalho terminar. Também não há garantias de que haverá redução desta alíquota. “A secretaria realiza um estudo técnico sobre todo o setor de combustível em Mato Grosso e não apenas do óleo diesel. Um estudo dessa magnitude não pode ser feito da noite para o dia, pois causaria um grande impacto nas contas do Estado”.

Veja a notícia na íntegra no site do Só Notícias

ABIOVE repudia greve e tentativa de tabelamento de fretes rodoviários de cargas

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) repudia as ações violentas dos transportadores pelas rodovias BR 163 e BR 364 com o objetivo de tabelar fretes rodoviários.

Essas ações têm ocorrido durante as greves de motoristas e podem afetar o escoamento da safra de soja e milho. Apesar de entender e apoiar a reivindicação dos caminhoneiros visando à redução de custos, a Abiove considera ilegais as tentativas de tabelamento de preços dos fretes, pois contrariam o princípio da livre concorrência. 

O quadro da paralisação dos transportes nos estados de Mato Grosso e Rondônia se complica com as atitudes agressivas de coerção, como, por exemplo, a abertura de bicas dos caminhões cujos motoristas não aderiram à greve e que já foram contratados pelas empresas usuárias. Também foram reportadas ações de bloqueio de fábricas, atitude inaceitável por parte dos motoristas. Esses procedimentos levam à perda de produtos e à paralisação de recebimento e embarque de mercadorias.

A Abiove reitera a importância de um entendimento entre os grevistas e os governos federal e estadual para que o transporte de granéis volte à normalidade em um período crucial para o escoamento da produção de soja e milho no principal centro produtor do País.

 

Nortão MT: Bloqueio na BR-163 será de 48hs diretas para pressionar o governo a baixar o diesel

O bloqueio na principal rodovia federal que liga o Nortão a Cuiabá entra, nesta sexta-feira, no terceiro dia e os organizadores estão prevendo 48h ininterruptas impedindo passagem de carretas e caminhões que levam grãos, combustível, gás, alimentos não perecíveis, materiais para construção, roupas, móveis dentre muitos outros produtos, protestando contra o aumento que deixou preço do óleo diesel ainda mais caro. Cargas vivas, alimentos, verduras e demais produtos perecíveis continuarão passando. A coordenação do manifesto decidiu manter a estratégia de não barrar a passagem de carros e ônibus, que continuam trafegando normalmente. Só Notícias confirmou, na manhã desta sexta-feira, que os manifestantes já iniciaram o bloqueio em Lucas do Rio Verde (onde o manifesto iniciou), Sorriso, Nova Mutum, Sinop. A rodovia estadual em Tangará da Serra também está fechada. A BR-070 em Cuiabá e Várzea Grande também deve ser fechada.

"Vão ser 48 horas sem liberar a rodovia para mostrar mais força no nosso manifesto (ontem e quarta havia intervalo no almoço e à noite era liberado a pista). Queremos parar logística para portos (com isso vai reduzir o volume de soja e demais produtos para exportação). Não queremos prejudicar produtores que estão colhendo neste momento e caminhões que vão colher soja, que têm nota de produtor rural, vão passar para ir às fazendas", informou, há pouco, ao Só Notícias, o presidente Sindicato Caminhoneiros Autônomos de Sorriso e região, Wilson Rodrigues. 

Confira a notícia na íntegra no site do Só Notícias

 

BR-163 é interditada por definitivo; Transportadores se reúnem com Pedro Taques

O protesto na BR-163 do setor do transporte de cargas de Mato Grosso não terá liberações da pista como nos últimos dias no final da manhã e começo da noite. Segundo os manifestantes, apenas ambulâncias, carros de passeio, caminhonetes, ônibus, caminhões de carga viva e ração da BRF poderão trafegar normalmente. Uma reunião entre transportadores, caminhoneiros e o governador Pedro Taques está agendada para a tarde desta sexta-feira (20) em Cuiabá.

Nesta sexta-feira (20) há possibilidade dos manifestos chegarem à Rondonópolis e ao posto Gil, em Diamantino. Até o momento em Mato Grosso são seis cidades com paralisação da categoria do transporte de carga, mais precisamente de grãos. Em Lucas do Rio Verde há manifestos na BR-163 e na MT-449. Ainda na BR-163 há bloqueios em Nova Mutum, Sorriso e Sinop (saída para Santarém). Já na BR-364 em Campo Novo dos Parecis e na MT-358 em Tangará da Serra. 

Veja a notícia na íntegra no site do AgroOlhar

Em manifestação, caminhoneiros fecham rodovia em Marmeleiro (PR)

O movimento dos caminhoneiros que vem se alastrando por várias regiões do país agora ganhou força no Sudoeste paranaense. A quinta-feira (19) foi complicada para os motoristas que precisaram trafegar pela rodovia PRC-280, no entroncamento com a PRC-180, trecho que liga a microrregião de Pato Branco à microrregião de Francisco Beltrão. A fila de veículos tomou conta da pista por vários quilômetros, tanto no sentido que segue ao município de Barracão como no sentido a Pato Branco.

Conforme o membro da diretoria do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga do Sudoeste (Sinditac), Gilberto Gomes da Silva, eles decidiram fechar a rodovia por volta das 8h, sendo permitida a passagem durante o dia apenas dos veículos de passeios, ambulâncias e ônibus. Os caminhões ligados a qualquer tipo de transporte de carga não estavam liberados. Silva destacou que o movimento foi pacífico, que nenhum ato de violência ou vandalismo foi cometido pelos manifestantes. 

“Essa é uma manifestação que o setor dos transportes está fazendo, já que vem sofrendo há muito tempo. Agora afunilou, chegou no fundo do poço, e quem trabalha com o transporte não tem mais como sobreviver”, destacou. 

Além da PRC-280, mais trechos da região foram palco do manifesto nesta quinta-feira. Segundo o membro da diretoria do Sinditac, outros grupos da categoria se mobilizaram nos municípios de Santo Antônio do Sudoeste, Barracão, Pérola d’Oeste, Capanema e Realeza. Para hoje está programada uma manifestação também no município de Francisco Beltrão. Na região oeste de Santa Catarina, conforme ele também mencionou, há a presença do movimento nos municípios de Maravilha e São Miguel do Oeste. 

Leia a notícia na íntegra no site Diário do Sudoeste

Protestos interrompem fluxo de soja em rodovias em MT

LOGO REUTERS

SÃO PAULO (Reuters) - Um protesto contra custos elevados do setor de transportes entrou nesta sexta-feira em seu terceiro dia, interrompendo por tempo indeterminado o fluxo de cargas em seis regiões de Mato Grosso, começando a ameaçar o fornecimento de soja para indústrias e portos nos próximos dias.

Os bloqueios ocorrem desde o início da manhã desta sexta-feira em quatro pontos da BR-163, responsável por escoar 70 por cento da safra de grãos de Mato Grosso, em Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop, segundo a Rota do Oeste, concessionária da rodovia.

Nesta sexta, os bloqueios foram ampliados também para a BR-364, em Campo Novo dos Parecis, e para a MT-358, em Tangará da Serra, segundo manifestantes.

"Está tudo parado. Em três ou quatro dias vai começar a dar problema para as indústrias que tenham estoques mais apertados, com repercussão também nos portos", disse à Reuters um gerente de armazém de uma trading multinacional de grãos em Nova Mutum, que pediu anonimato por não ter autorização para falar com a imprensa.

Segundo ele, caminhões com a soja que está sendo colhida são autorizados a chegar até os silos, mas carretas com destino a indústrias e portos estão sendo bloqueadas.

"Agora é por tempo indeterminado", disse um dos líderes do movimento, Gilson Pelicioni, dono de uma transportadora e vereador em Lucas do Rio Verde.

Os caminhões parados nos protestos desde quarta-feira vinham sendo liberados para seguir viagem no horário do almoço e à noite.

Na quinta-feira, houve formação de filas de até seis quilômetros, antes da liberação do tráfego à noite.

As manifestações são contra os altos custos enfrentados pelo setor e os baixos valores recebidos pelos fretes para transporte de grãos.

Transportadores de Mato Grosso reclamam do preço do diesel, que sofreu reajuste em 1º de fevereiro após um aumento de impostos pelo governo federal, apertando as margens no frete.

Um dos pedidos é que o governo estadual reduza a alíquota de ICMS cobrado no diesel e force empresas que contratam frete a seguir uma tabela de preços mínimos, que cubra os custos.

Uma reunião entre o governador de Mato Grosso, Pedro Taques, e os organizadores dos protestos está marcada para a tarde desta sexta-feira, em Cuiabá, informou o governo.

Pelicioni disse, no entanto, que duvida que o governador possa apresentar medidas concretas que atendam às reivindicações logo no primeiro encontro.

"Depois da reunião, vamos discutir se vamos permanecer como está, se vamos flexibilizar ou se vamos radicalizar ainda mais", afirmou o empresário.

A assessoria do governo do Estado disse que será um encontro para "ouvir reivindicações" e que não há informações sobre o que será apresentado pelo Executivo.

Na quarta-feira, a Secretaria da Fazenda de Mato Grosso afirmou que realiza um estudo técnico sobre o setor de combustível, que "não pode ser feito da noite para o dia, pois causaria um grande impacto nas contas do Estado", mas que há espaço para discussão.

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) disse na noite de quinta-feira que o direito de manifestação é justo, mas que é preciso que os transportadores entendam que Mato Grosso está no período de pico de safra e que a radicalização neste momento pode atingir outros elos da cadeia.

"Precisamos que as propriedades sejam abastecidas com óleo diesel e ter garantido o transporte da soja para os armazéns", disse o presidente da Aprosoja, Ricardo Tomczyk, em nota.

(Por Gustavo Bonato)

PR: Caminhoneiros voltam a bloquear a BR-277 em manifestação pacífica

Caminhoneiros retomaram o bloqueio parcial da BR-277 nas proximidades de Medianeira, no oeste do Paraná, por volta das 7h desta sexta-feira (20). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que acompanha a movimentação e orienta o trânsito no local, estão sendo impedidos de seguir viagem apenas os veículos de carga. Carros de passeio, de emergência e coletivos estão sendo liberados. O tráfego foi totalmente liberado perto das 10h30.

O mesmo grupo fechou a rodovia por cerca de duas horas na tarde de quinta (19). A categoria vem protestando desde o dia 13 quando foram iniciados os bloqueios na BR-163 na ponte do Rio Iguaçu, em Capitão Leônidas Marques, onde os manifestantes também estão reunidos desde a manhã desta sexta. Houve mobilizações ainda em cinco cidades do sudoeste: Marmeleiro, Capanema, Pérola do Oeste, Santo Antônio do Sudoeste e em Realeza.

Confira a notícia na íntegra no site do G1 PR

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Só Notícias+AgroOlhar

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