
Foto: Diogo Zanatta / Especial
A confusão começou após uma briga entre o porteiro do balneário turístico Águas do Prado, que está localizado em uma área em disputa, e um grupo de índios. O homem tentou entrar em uma viatura da polícia que passava pelo local, mas foi acuado e espancado pelos indígenas. A viatura também foi depredada. O homem ficou ferido e os policiais o levaram para um hospital em Caiçara, mas, devido a gravidade das lesões, ele foi transferido para Frederico Westphalen.
Após a briga, os indígenas bloquearam a RS-150 e decidiram invadir o empreendimento. Eles destruíram a portaria e atearam fogo em uma das 174 cabanas do local, normalmente ocupadas durante o verão. Família hospedadas no local fugiram aterrorizadas com a ação dos índios.
Segundo informações do capitão Vicente Antonio Scartassini, subcomandante do 37º batalhão da Brigada Militar, como disputam as terras, os índios resolveram passar a noite na área. "Ambas as partes acham que tem razão e fica sem um consenso, cada um acha que a terra é sua e nós ficamos no meio do conflito", diz o capitão.
Foi solicitada a presença da Fundação Nacional do Índio (Funai) para mediar o conflito, o que deve ocorrer nesta quinta-feira pela manhã.
Índios Tapirapés atearam foto à ponte sobre da MT-100, em Luciara, no Mato Grosso. Os índios dizem que o Deputado estadual Baiano Filho teria prometido algumas camionetes Hilux que ainda não chegaram, e por esse motivo a comunidade indígena decidiu atear fogo na Ponte sobre o Rio Tapirapé.
Em reunião realizada recentemente na Aldeia Urubu Branco, os índios cobraram melhorias nas estradas que ligam a Aldeia e pressionaram os prefeitos presentes na reunião da qual participou o Deputado Baiano Filho. “Vocês querem fazer essa estrada aqui para que, se as estradas que já existem vocês não dão manutenção”, perguntou um dos Caciques que estava presente no encontro.
Na oportunidade os índios ameaçaram queimar a ponte. “Nossa cultura vive de caça e pesca, com a Estrada da MT 100 e a ponte sobre o Rio Tapirapé, em breve vamos ficar sem peixe no rio porque o homem branco vem e pega tudo, então temos que ter uma compensação, porque o homem branco só pensa em progresso, mas e a natureza como fica?”, questionou outro indígena. Segundo relatos de testemunhas, os índios exigiram 45 mil cabeças de gado como forma de compensação, mas trocaram o mimo pelas pick-ups.
Após um mês da reunião sem que os carros fossem entregues os índios cumpriram a promessa e atearam fogo na ponte.
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De acordo com o portal de notícias da Alemanha, Deutsche Welle, a operação de retirada dos produtores rurais da terra indígena Awá-Guajá deve acontecer em dezembro e pode resultar em conflito armado. Segundo o portal, a Funai reconhece a situação, mas levará a cabo a operação de desintrusão.
Cerca de 1.200 famílias vivem no local e serão expulsas pelo Governo. Uma equipe da Funai já esteve no local junto com autoridades policiais e do Exército para determinar a estratégia da chamada desintrusão – um eufemismo para expulsão dos cidadão não índios. A operação, deve mesmo acontecer em dezembro entre o Natal e o feriado de ano novo para fugir da atenção da mídia.
Ainda segundo o portal, a Funai, em Brasília, não confirma datas para a operação de expulsão dos agricultores, mas assegura que a eles trazem "graves prejuízos para a sobrevivência dos Awá".
A missionária Madalena Borges Pinheiro, do Cimi do Maranhão, também está na expectativa de que as ações de desintrusão ocorram até o final do ano. Segundo ela, a questão territorial é o problema mais sério enfrentado por esse grupo, que ainda mantém hábitos nômades.
"Os índios Awá-Guajá precisam de ajuda. Eles só têm uma flechazinha que eles fazem há mil anos. Eles precisam de nós", disse José Pedro dos Santos, da Frente de Proteção Etnoambiental Awá-Guajá da Funai, em entrevista ao Deutsche Welle Brasil.
Ironicamente, o portal faz referência à matéria de de treze páginas da tradicional revista Vanity Fair, que chega às bancas em dezembro, na qual o jornalista Alex Shoumatoff confessa que tentou entregar munição de grosso calibre aos índios.
O portal mostra ainda a opinião de Sarah Shenker, ativista da ONG Survival International. Shenker explica que a questão territorial é fundamental para esse grupo indígena. "A terra Awá está sendo devastada muito rapidamente", diz a ambientalista.
Madalena conta que os Awá não entendem exatamente o trabalho que as entidades internacionais fazem em nome deles. Ela própria elogia a atuação da Survival International e diz que sem pressão internacional a solução para o problema é mais complicada. Conforme Sarah Shenker, este é exatamente o papel da Survival e que a ONG está pressionando o governo brasileiro para que expulse os não índios do local.
Confissão
O Deutsche Welle afirma que o ensaio fotográfico feito por Sebastião Salgado junto aos índios Awá foi uma "parceria" com a ONG Survival para que a situação dos Awá seja conhecida mundo afora. A entidade explica que apoiou a logística da reportagem mas que o financiamento do trabalho foi discutido entre a revista e o fotógrafo.
A visita de Sebastião Salgado aos índios Awá foi acompanhada pela jornalista e ativista ambiental Mirian Leitão e resultou em uma longa reportagem ilustrada publicada no jornal edição de domingo do Jornal O Globo.
O Questão Indígena antecipou na ocasião que a visita de Sebastião Salgado e Mírian Leitão era parte de uma estratégia internacional de comunicação do indigenismo.
Governo de Santa Catarina anuncia compra de terra para índios como solução do conflito no estado.
O Governo de Santa Catarina anunciou, nesta quarta-feira, 20, a compra de 800 hectares de terra no oeste do estado, para abrigar as cerca de 30 famílias de índios Guarani, que ocupam uma área cedida pela tribo Kaingang, em Chapecó. A compra custará R$ 8 milhões em recursos do Governo do Estado. A decisão foi tomada durante reunião, em Florianópolis, com representantes do Governo e agricultores de Cunha Porã e Saudades ligados à Fetaesc e à Fetraf Sul.
A solução proposta pela Funai foi a demarcação da Terra Indígena Guarani de Araçaí com 2.700 hectares onde vivem e trabalham 170 famílias de pequenos agricultores que têm as escrituras de suas terras. O processo da Funai culminaria com a expropriação desses agricultores e a expulsão deles da terra para o assentamento dos índios. A demarcação, no entanto, foi parar na Justiça gerando tensão entre os índios e os agricultores.
"Com a boa vontade de evitar conflitos e fazer com que as pessoas vivam melhor, o governador Raimundo Colombo determinou a aquisição de uma área de terra em Bandeirante que será transformada não em área indígena e não em uma aldeia, mas em uma comunidade rural para os índios. É a primeira vez que um Governo do Estado adquire um terreno para solucionar o impasse", explicou o secretário de agricultura do Estado, João Rodrigues.
Rodrigues lembra que houve demora para a compra do terreno por conta da longa negociação com os donos da propriedade, que não aceitavam o valor proposto pelo Estado. Ele salienta também que existia um acordo prévio do Governo Federal de repassar R$ 10 milhões para compra do terreno, mas que isso não foi concretizado. “Isso não impediu a solução do problema. Aceitamos a proposta da família da área e agora a parte do Governo do Estado está concluída. Agora cabe a Funai em concretizar a transferência dos índios”, disse Rodrigues.
O presidente do movimento de Defesa da Propriedade, Dignidade e Justiça Social, Paulo Huf, disse que os agricultores estavam com muita expectativa para que os impasses fossem resolvidos. “O Governo do Estado cumpriu com sua palavra e agora vamos aguardar a parte da Funai em transferir os índios. A gente entende a burocracia para concretização das negociações, mas há muitas pessoas preocupadas com a demora. Agora, ficamos mais tranquilos”.
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luiz carlos rama Campinas - SP
Porque não aprendamos com nossa presidente. Quais os métodos dos quais ela se valia para afrontar a sociedade e os militares? Não estaria na hora de revidarmos os indígenas ou vamos continuar apanhando calados? Não deveríamos usar das mesmas atitudes dos índios? Lá em Barão de Antonina já carregaram duas menores de 15 anos para a tribo que invadiu um assentamento. Pode?
cesar augusto schmitt Maringá - PR
Creio que a paciência com esses indios está acabando. Estamos vivendo o caos, o desrespeito, a anarquia. Mas, será que éssa indiada ignorante que está fazendo isso?
Será que não tema igreja catolica tirando proveito dos ignorantes, como sempre fizeram? Amigos produtores, afstem-se dessa igreja, não façam mais doações, peçam que reflitam sobre a verdadeira biblia.Sebastião Ferreira Santos Fátima do Sul - MS
Boa tarde.
Você meu amigo produtor rural que faz doações à igreja católica, e vai à missa acorde!!! A missionária ligada ao CIMI, MADALENA BORGES PINHEIRO ligada ao CIMI do Maranhão, quer que as 1200 familias sejam logo expulsas de suas terras e realmente serão entre dias 25/12(natal)e 01/01/14(ano novo). Que compromisso com Deus tem uma "VAGABUNDA" dessas e que vai a igreja pregar a palavra de Deus e chamar a voce e sua família de "IRMÃOS".ACORDEM MEUS IRMÃOS, E FAÇAM O QUE DEVEM, MANDEM ESSA CORJA DE TERRORISTAS DA IGREJA PASTAR...NÃO AJUDEM MAIS, ESSE COMBOIO DE BANDIDOS QUE PREGAM A DESGRAÇA DAS PESSOAS DE BEM, QUE OS AJUDAM!!! QUE PEÇAM AO LULA, A DILMA E AO FIDEL CASTRO CASTRO, QUE SÃO COMUNISTAS COMO ELES.ACORDEM AMIGOS!!!!!alex fernando valini Jataizinho - PR
o nosso governo tem que tomar vergonha na cara e pegar os indio e colocar no lugar deles,porque só agora que eles foi atentar os agricultores por terra sendo que eles nao plantan na terra deixa a terra abandonada,se um agricultor deixa sua terra abandonada a terra fica improdutiva e os sem terra invaden porque que os sem terra nao invaden as terras indigenas que estao paradas,por traz de tudo isso tem gente grauda,que pensa que tem poder.
porque que a funai manda alimentos para os indio,e daonde que sai esse alimentos dicerto é eles que plantao em senhores que comandao o nosso brasil. indios podi agredir vigilante,produtores e vigilante e produtores nao pode fazer nada,sera que o nosso brasil tem lei?para quem trabalha nao.Adoniran Antunes de Oliveira Campo Mourão - PR
E antes que me esqueça,esta sra. Mirian Leitoa,seria mimada com uma borduna no meio das fuças,porque esta desgraçada falsa reporter economica,e de economia nao entende merda nenhuma de agricultura,é contra a lei,contra a constituiçao e contra a justiça.Portanto nao merece o mínimo respeito,safada comuna igual a dilmas e lullas,ladroes da patria.
Adoniran Antunes de Oliveira Campo Mourão - PR
Se é comigo,indios,canalhas da funai,canalhas do cimi,canalhas da cnbb que tentassem entrar numa parcela de terra escriturada,em que trabalhasse eu,seriam todos,indistintamente todos recebidos a bala.E estamos conversados.
reginaldo massuia nhandeara - SP
é uma vergonha isso q ta acontecendo nessa porcaria de Brasil pais de quem não presta, pq quem trabalha e paga imposto pra sustentar essa bandidagem pode apanhar, perder suas terras e sofrer toda essa humilhação, já os índios e toda a bandidagem do pais tira ate fotos com jornalistas, q vergonha isso. O povo desse pais ainda tem que passar fome, Deus há de castigar esse pais um dia para esse povo ignorante q ta acostumado a viver nas custas de governo aprender e da malandragem a dar valor em quem coloca a comida na sua mesa, q ódio da toda essa situação: é sem terra de um lado, índio de outro, ladrão de um lado, governo roubando de outro com tanto imposto, código florestal pra infernizar a vida do produtor, pq não vao la na cidade fazer as exigências q fazem no campo, é la q ta a poluição, quanta cidade não joga esgoto nos córregos, mas não vai um filhadaputa la embargar nada, já aqui no sitio não se pode nem chegar na beira de um córrego pra pescar num final de semana q é multado, isso os florestal enxergam, pra essa raça é o coitado do produtor q é o destruidor, aquele esgoto, lixo que as cidade jogam nos córregos não mata peixe, não estraga, q ódio da tudo isso!!!!
ivo angelo rossoni fava Redentora - RS
Aonde vamos parar com tanta injustiça? Tiram de quem produz e é proprietário para dar a quem nada faz ou produz. Quanta injustiça. Será que com esse tipo de atitude a questão indigena vai ganhar respeito das próximas gerações? Principalmente a dos filhos e netos de agricultores?
Edison tarcisio holz Terra Roxa - PR
apanhar e ninguem faz nada ?
EDMILSON JOSE ZABOTT PALOTINA - PR
A SRa. Mirian Lietão ,deveria acompanhar o despejo das familias la do Maranhão , e viver o natal (renascimento do menino jesus ) junto as familias que serão despejadas de suas terras .Depois viver um tempo junto as terras com os indios para saber como estes são tratados pela FUNAI . Depois vir ao seu jornal diario falar sua experiencia . Falar e aparecer em fotos sem viver a realidade de ambas as partes é facil .