Países precisam ser arrojados para sair da crise, diz Lagarde
Lagarde também elogiou os planos anunciados pelo presidente americano Barack Obama ontem à noite para criar empregos no país, disse que as medidas são bem-vindas, mas ressaltou também a necessidade de ajustes a médio prazo das contas públicas nos Estados Unidos.
Já para a zona do euro, a diretora do Fundo considera que as ameaças das dívidas soberanas e do sistema bancário como um todo estão totalmente interligadas, e que os países precisam implementar o mais rápido possível as medidas já anunciadas no dia 21 de julho.
Em um panorama mais amplo, a diretora do Fundo disse não haver dúvidas de que a sustentabilidade fiscal deve ser retomada em economias avançadas por meio de planos de consolidação críveis, ao mesmo tempo em que alerta que se isso for feito de forma muito rápida, pode acabar deteriorando a recuperação econômica e resultando em perdas de emprego.
Quanto aos países emergentes, ela disse que o desempenho tem sido consideravelmente melhor, mas ponderou que em alguns países (sem citar quais), ele tem acontecido de forma muito rápida, o que torna necessárioas medidas para contenção de risco de superaquecimento.
Um ponto levantado para as economias consideradas "superavitárias" é que houve pouco progresso na mudança de dependência de exportações e o desenvolvimento de um mercado doméstico pleno. "Nesses países, uma significativa apreciação cambial e reformas estruturais podem ajudar o reequilíbrio necessário para dar suporte a um crescimento forte, estável e sustentável", disse.
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